Rodrigo Accorsi/ON
Chegou a hora da verdade para o Sport Club Gaúcho na Segunda Divisão. Hoje, a partir das 15 horas no Vermelhão da Serra, a equipe treinada por Celso Freitas, recebe o Nova Prata, vice-líder do Grupo A, com 17 pontos marcados. Se o alviverde vencer, chega aos 12 pontos e pode assumir a quarta colocação. O problema é que o Gaúcho não depende apenas de si mesmo para que possa garantir presença na próxima fase.
O Igrejinha, que atualmente ocupa a quarta posição (apenas pelo saldo de gols), joga contra o líder, Aimoré, em São Leopoldo. Se vencer, o time do Vale do Paranhana acaba de vez com qualquer possibilidade de classificação da equipe passo-fundense. Depois da derrota do Igrejinha para o Garibaldi por 1x0 na segunda-feira, 1º, todos no alviverde ficaram mais motivados para entrar em campo pela última partida da primeira fase do returno. O time deve começar com: Titi, Iuri, Marcelo, Ito e Foguinho. Adriano, Alécio, Nícolas e Leonardo. Da Silva e Paulo.
Bom momento
O presidente do clube, Gilmar Rosso, avalia que este é o momento para que o Gaúcho possa entrar em campo e sair com a vaga. “Vamos ter otimismo, não podemos desistir nunca. Temos que acreditar sempre, mesmo que tenhamos um lado racional, que diga como as coisas precisam ser feitas, nessa hora é o lado emocional que pesa. Temos que tentar até o último segundo”. De acordo com ele, as chances de classificação se apresentam mais claramente agora, do que em outros momentos da competição, mesmo que o time dependa do resultado do jogo que acontece no estádio Cristo Rei, em São Leopoldo. “Matematicamente, temos uma probabilidade. Antes não tínhamos nem isso e chegamos nessa última rodada bem vivos”.
Superação
Mesmo que o time não consiga a classificação para a próxima fase, há de se registrar a superação que o Gaúcho teve durante todo o campeonato. Gilmar afirma que o trabalho de formar uma equipe de qualidade foi complicado desde o começo porque muito do seu tempo era e ainda é dedicado a resolver as questões administrativas e de recuperação do patrimônio do clube. “Temos que voltar sempre lá atrás, no primeiro jogo. Não sabíamos se íamos jogar ou se o clube ia fechar. A nossa realidade era essa. Nós dançamos conforme a música estava sendo tocada naquele momento”.
Quanto aos atletas que optaram por deixar o clube, Gilmar diz não ter ressentimentos e que as conversas com os jogadores sempre foram abertas. “Só fica quem quer. Desde o primeiro instante que eles chegam aqui, sempre conversamos claramente sobre a nossa maneira de trabalhar. Aqui nós não matamos apenas um leão por dia, mas um zoológico inteiro”.
Time pronto
O treinador Celso Freitas fala que o time está pronto para a decisão que agora, depois do último treino, tudo vai depender do empenho de cada um dos jogadores. “Temos três desfalques importantes: Souza, William e Fortes. No banco hoje temos só quatro atletas e estamos com o time bastante limitado. Vamos correr atrás porque estamos com boas perspectivas de classificação”. Ao ser perguntado se fica no Gaúcho após o último jogo, o técnico Celso Freitas disse que a questão não está em pauta. Há mais de 20 dias ele teria recebido uma proposta do Garibaldi e disse que ainda não sabe de fica. “Se fosse para estar lá eu já tinha ido”. Ele e seus familiares são do município de Bento Gonçalves.
Tudo ou nada para o Gaúcho na Segundona
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