Audiência pública aprova concessão de área para o Gaúcho

A Prefeitura irá permitir ao clube o uso de terreno posterior ao Ginásio Teixeirinha, com 37 mil metros quadrados, pelo prazo de 30 anos

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Uma audiência pública realizada no início da noite de terça-feira (4) deve viabilizar a permissão de uma área com mais de três hectares ao Esporte Clube Gaúcho. O espaço fica atrás do Ginásio Teixeirinha, ladeada pela RS 153 e pela Perimetral Sul. A concessão de uso pelo período de 30 anos obteve o apoio unânime das aproximadamente 20 pessoas que compareceram ao plenário da Câmara de Vereadores. As condições de uso e especificações da área foram apresentadas pelos secretários de Administração, Paulo Magro, e de Planejamento, Elenice Pastore.

O presidente do clube Gilmar Rosso defendeu a concessão da área e falou com satisfação das etapas superadas. “O Gaúcho seguiu à risca aquilo que a gente idealizou lá atrás: vamos pagar as contas que a gente devia, vendemos o patrimônio – que não era mais nosso, mas foi um grande acordo que beneficiou a todos sem exceção”, avaliou o dirigente. “Vamos olhar agora para frente. Houve um grande empenho de todos e foi feito um pedido ao prefeito, solicitando que nos cedessem uma área que será uma área não para o Gaúcho, mas para a cidade de Passo Fundo”, concluiu.

Projeto para uma arena

O engenheiro civil Jorge Gomes Rossato apresentou um projeto idealizado para o uso do local. Embora o compromisso inicial seja limitado ao estabelecimento de um campo de futebol, existe a ideia da construção de uma arena com acomodação para 10 mil pessoas sentadas e infraestrutura completa para torcedores e profissionais do clube. O clube buscará viabilizar o plano através do saldo restante da negociação do antigo estádio e também buscará o auxílio de grandes empresas e da comunidade. Também deve haver novo diálogo com o município sobre a possibilidade de que seja ofertada a terraplenagem da área.

Mas o presidente do Gaúcho é cauteloso sobre a concretização. “Vamos fazer o que é possível, não o que a gente sonha. Vamos ter os pés bem enterrados no chão”, brincou Rosso sobre a necessidade de ir com calma. Não foi revelado o valor exato do projeto porque ele ainda está em desenvolvimento, mas Rosseto afirmou que se estima um custo entre R$ 2 a 3 mil por torcedor. Além das arquibancadas, campo com tamanho oficial, já estão previstos restaurante, sanitários, vestiário e outras áreas de apoio. “São linhas simples e modernas, nos preocupamos com o custo da obra”, declarou o engenheiro.

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