Sábado, jogando em Xanxerê, o Esporte Clube Passo Fundo perdeu por 2 x 1 para a Associação Chapecoense de Futebol, quando a arbitragem estragou o teste. Expulsões, reclamações, discussões e princípio de confusão deram clima de campeonato ao amistoso.
Os testes do Passo Fundo tiveram o tempero básico do Gauchão: as adversidades. Se com Ypiranga, Caxias e Cerro foram seis pênaltis a favor não marcados, em Santa Catarina foi marcado um inexistente. E contra o Passo Fundo. Um erro do árbitro que mudou a partida e seu resultado. Um erro que também poderá ocorrer no Gauchão. Um erro para aprender a líder com os erros. Os seus e também os dos outros.
Embalado
O primeiro tempo teve domínio absoluto do Passo Fundo, com superioridade da defesa ao ataque. Logo aos 5 minutos, após jogada de Jeferson pela direita, Léo Mineiro marcou: Passo Fundo 1 x 0 Chapecoense. O time gaúcho continuou bem melhor e merecia mais um gol, que quase veio em chute forte de Xaro. Com um condicionamento físico superior, o Passo Fundo também mostrava evolução técnica. Os trabalhos setorizados do técnico Ricardo Attolini resultaram em perfeitas inversões de jogo de uma ala para outra. O Passo Fundo era um time embalado e taticamente bem posicionado. Tranquilidade na defesa, harmonia pelo meio e audácia no ataque que até poderiam indicar uma goleada. Mas...
Freado
O árbitro Mauricio Miranda da Rosa, aos 37min, marcou pênalti inexistente e ainda expulsou o zagueiro Júlio Santos. Rodrigo Gral cobrou e empatou: 1 x 1. Jogo tenso, Claiton levou amarelo por reclamação e continuou reclamando. A Chapecoense aproveitou o momento e, no último minuto do primeiro tempo, virou o jogo novamente com o Rodrigo Gral: 2 x 1.
Um arremesso de Jânderson bateu no árbitro que não gostou e acabou expulsando o jogador do Passo Fundo. Termina a primeira etapa com muita confusão, bate-boca e o Passo Fundo nem voltaria para o segundo tempo.
Normalizado
Tudo contornado. Os expulsos foram substituídos, conforme acordo anterior entre os clubes, e as equipes voltaram. O Passo Fundo teve bons momentos, porém sem o brilho da primeira etapa. A Chapecoense melhorou, mas Glauber comandou a defesa com tranquilidade. No meio Diego Miranda foi parado com faltas, enquanto na frente entrou Éber que foi pouco acionado. Oportunidades dos dois lados, mas a rede não balançou no segundo tempo.
O técnico Ricardo Attolini considerou um bom teste. “Foi bom se analisar em cima do que a nossa equipe fez no primeiro tempo. Não chegamos muito no segundo e ainda vamos acertar alguns detalhes para a estreia”. O Passo Fundo enfrenta o Inter, sábado, em jogo que pode ser transferido de Canoas para o Vermelhão da Serra.