O efeito Mazembe

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O jogo é contra o Inter e o Passo Fundo também vai de Mazembe. Pelo menos de um ex-jogador do Mazembe. É o zagueiro Júlio Santos, paulista de Osasco, que no ano passado vestiu a camisa do... Mazembe! Assim, o Passo Fundo entra em campo carregando essa palavrinha que pode causar erisipela em colorados mais ardorosos.

Júlio César Santos começou no São Paulo, jogou no Payssandu, Goiás, Vasco, Portuguesa e São Caetano. Atuou por duas temporadas no futebol francês, pelo Le Tours. E no ano passado foi jogar no Congo, onde vestiu a camisa do... Mazembe!

A repercussão

Júlio Santos não tinha idéia do efeito Mazembe na rivalidade do futebol gaúcho. “Só fui ter noção quando cheguei aqui, porque eu não sabia que o Mazembe era tão falado”. Mas, antes, ao chegar ao Mazembe já percebeu que o clube seria conhecido por aqui.  “Quando fui para lá, tinha gremista que me adicionava (Facebook) e pedia camisa”. É claro que na eterna rivalidade as reações também são antagônicas. “Quem dá muita importância é a torcida gremista, os colorados não dão importância”, avalia.

Enquanto isso, lá no vestiário do Mazembe, o pessoal tem muito respeito pelo futebol brasileiro. “Eles não esperavam vencer o Inter. Foi o jogo da vida deles”.

O campeonato

O zagueiro Júlio Santos vem sendo um porto seguro na defesa do Passo Fundo. Entende que o futebol gaúcho mudou nos últimos anos, pois “antigamente era mais pegada, mais forte”. Também entende que a equipe está evoluindo com o técnico encaixando as peças e “pelo visto tem tudo para fazer um bom campeonato, vamos ver se conseguimos dar uma boa arrancada”.

E essa arrancada pode começar na estreia. O jogo é contra o Inter e Júlio já jogou no... Mazembe!

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