Se no Vaticano aguardam pela fumaça branca, no Sport Clube Gaúcho a expectativa é com a fumaça verde. Papa de um lado, técnico de outro e o mesmo mistério. Mas nos dois casos há nomes preferidos e muitos prognósticos.
A definição do Gaúcho parece mais próxima. O presidente Gilmar Rosso mantém o compromisso de aguardar uma resposta até o próximo dia 20. Mas já não é tão rígido assim. “Pode ser na segunda-feira”, disse ontem. Gilmar sabe que o ideal seria já ter um técnico trabalhando com o grupo. Ontem os jogadores realizaram um treinamento técnico, no campo da UPF, sob o comando do preparador físico Marco Aurélio.
Um nome no ar
Quem será o novo técnico do Gaúcho? Ninguém afirma e poucos respondem. Mas parece que todos já sabem. Ontem, antes do trabalho na UPF, parecia que tudo já estava definido. Quando é pronunciado o nome de Ricardo Atollini os sorrisos são cúmplices da confirmação.
Mesmo negando algum acerto, as palavras do presidente acabam reforçando aquilo que está no ar. “Ricardo tem grande cotação e tem a minha preferência”, disse convicto. Ainda destacou o companheirismo e a parceria de Atollini em momentos difíceis do Gaúcho. Faltou muito pouco para Gilmar Rosso liberar a tão esperada fumacinha esverdeada.
Discurso afinado
O comportamento de Ricardo Atollini é um espelho do presidente. “Até agora ele não definiu nada”. Lembrou sua trajetória no clube e as etapas vencidas. “Começamos com o Gilmar e o Gaúcho já superou duas fases difíceis e agora terá pela frente um momento importante”. Ricardo não esconde o desejo de participar desta nova caminhada.
Assim como Gilmar, ele também deixou escapar alguma coisa. Falou da necessidade de se organizar “para o campeonato”, uma preocupação sintomática de quem já estaria acertado. Falta, é claro, aquela fumacinha...