Domingo, às 16 horas, o Esporte Clube Passo Fundo joga com o Grêmio de Porto Alegre. A partida será no Vermelhão da Serra, válida pela quinta rodada da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão 2013.
Além de ser um jogo de campeonato, é partida para definir a liderança do Grupo A. Depois de três vitórias e um empate, o Passo Fundo quer a classificação para a próxima fase. Mais do que isso, pois agora briga pelas primeiras colocações. Mais do que um time do Interior, o Passo Fundo está embalado e pensando grande.
O Grêmio, mesmo dispensando apresentações, representa a metade dos corações gaúchos. É um time recheado de astros. Ora, sobram ingredientes para lotar o Vermelhão da Serra
Um privilégio
Contar com uma equipe na primeira divisão tem seus privilégios. O primeiro deles é oportunizar a vida da dupla Gre-Nal para a sua cidade. E quem vem este ano é o Grêmio. De acordo com a tabela do Gauchão, nas fases classificatórias deste pelo menos um da dupla tem presença garantida em Passo Fundo. É claro que pode vir novamente, ou ainda o Inter, nas próximas fases da Taça Farroupilha.
Se o Grêmio vem a Passo Fundo, então o nome da cidade será pronunciado em todos os rincões da querência. É uma vitrine para Passo Fundo. É o assunto dos últimos dias. O jogo está na cabeça dos torcedores do Passo Fundo e também agita os gremistas da região. Mas o privilégio é dos passo-fundenses. Afinal, o palco é aqui.
Rádio
A Rádio Planalto transmite com narração de Ben Hur Borges, comentários de Ari Machado, reportagens de Paulo Bigóis e Daniele Freitas e plantão de Mateus Barato
Na última vez foi assim
Há 13 anos o Grêmio esteve em território passo-fundense pela última vez. Foi em 20 de maio de 2000, o Grêmio venceu o Passo Fundo por 2 x 1 em jogo pelo Gauchão. Os gols foram marcados por Marinho e Gauchinho para o Grêmio e Paulo Gaúcho para o Passo Fundo.
O time da casa, treinado por Juarez Villela, teve em campo Tiago, Luciano, Kiko, Alex Bach e Adílson; Jéferson, Ruan, Paulinho e Paulo Gaúcho; Reinaldo (Leandro) e Leocir. O Grêmio de Antônio Lopes jogou com Sílvio, Ânderson, Marinho, Fabrício e Róger; Astrada (Rodrigo Costa), Eduardo, Itaqui e Zinho; Gauchinho (Jé) e Ronaldinho.
Em 2000, o Vermelhão lotou e milhares de pessoas não conseguiram entrar no estádio para assistir Grêmio e Passo Fundo. Foram 15.360 pagantes e a arrecadação foi de R$ 48.450,00
Um mar de gente
Juarez Villela, técnico do Passo Fundo em 2000, lembra que ficou impressionado com o público. “Não tinha como entrar no estádio e mais de três mil pessoas voltaram para casa. A Presidente Vargas parecia um mar de gente. Nós estávamos concentrados no Hotel City e precisamos de batedores para conseguir chegar ao estádio”. Era muita gente e isso foi marcante na carreira de Villela. “Não tinha como entrar no estádio, o pátio estava lotado”.
Muita gente assistindo e um bom time em campo. Ontem, visitando familiares em Itapiranga, SC, Juarez Villela fez questão de frisar a qualidade do time. “Jogamos de igual para igual. Aquele ano enfrentamos Inter, Grêmio e outros jogando de igual para igual. Foi um jogo pegado, perdemos mas até poderíamos ter vencido”, recorda. O experiente treinador também enaltece a equipe atual. “Agora o time também está num bom momento”.
