No Sport Clube Gaúcho a palavra de ordem é a superação. Uma superação ampla, geral e irrestrita dentro e fora de campo. Após seis derrotas consecutivas, a equipe necessita de bons resultados na Série A-2, também conhecida como Divisão de Acesso. Mas para isso, também tem que superar as deficiências por lesões, problemas burocráticos e, ainda, passar por cima de outras dificuldades.
Ontem, na área de treinamentos do Gaúcho na UPF, essa conjuntura negativa desaparecia diante do ânimo de jogadores e comissão técnica. É um indicativo de que a superação já iniciou. “Temos que resolver dentro e fora de campo”, disse o presidente Gilmar Rosso, no meio da semana que parece ser mesmo da recuperação.
Marcação e finalização
Antes dos trabalhos, Sandro Sotilli, Marco Aurélio e Régis Baiano trocavam ideias. Sotilli explicou que a preocupação é com a marcação. “Estávamos marcando muito de longe e temos que encurtar os espaços”. E esse foi um dos objetivos do treinamento de ontem. O outro foi a finalização.
Além do próprio Sandro Sotilli, Adilson e Diego Salini estão entregues aos fisioterapeutas da UPF. A recuperação de Salini vai demorar, Sandro pode voltar em duas semanas e Adilson já nos próximos dias. Mesmo assim, é incerta sua participação no jogo de domingo diante do Farroupilha, em Pelotas.
Três pontos
Além de lesões, outros quesitos atrapalham esse início de temporada do Gaúcho. Um deles é relacionado ao zagueiro Cris Beato, sujo nome ainda não apareceu no BID da CBF. Mais um problema, mais uma incerteza.
E para o jogo de domingo o objetivo não é um modesto empate. Pelo menos para Sotilli, que comandará a equipe da casamata. “É ir lá para vencer, pois temos que somar três pontos”, disse convicto. E é esse pensamento que a comissão técnica passou para o grupo. E Sandro reafirmou “é tudo ou nada”. É um grito de superação.