Com objetivo de ficar mais próximo de sua família e dos negócios em Pelotas, o auxiliar técnico Émerson Rosa comunicou seu desligamento da comissão técnica do Tricolor. A decisão já havia sido tomada antes mesmo do início da Libertadores, mas o profissional preferiu permanecer até o final: “É uma decisão difícil de ser tomada, pois meu vínculo com o Clube é muito grande. Mas tenho minha família em Pelotas e o projeto do Fragata, no qual investi bastante e não estou conseguindo conciliar com os compromissos que tenho aqui.
Não se trata de um adeus, mas é um "até breve”, declarou o ídolo gremista, que não esqueceu de demonstrar sua gratidão com o clube e com aqueles profissionais com quem trabalhou: “Sou muito grato ao professor Luxemburgo, que abriu esta oportunidade pra mim, assim como ao Grêmio, nas pessoas do presidente Paulo Odone e do presidente Fábio Koff, que me viu crescer aqui dentro. Sem dúvida, esta experiência é de muita valia para o meu futuro profissional. Tinha a experiência apenas como jogador, mas é importante conhecer como as coisas funcionam do outro lado”, explicou Émerson.
O executivo de Futebol do Grêmio, Rui Costa, lamentou a saída do auxiliar técnico e salientou a postura profissional e pessoal de Émerson neste período em que trabalhou na comissão técnica gremista: “desejo muita sorte ao Émerson nesta nova caminhada. Lamento sua saída neste momento, mas respeito sua decisão pessoal. As portas do Grêmio sempre estarão abertas pra ele”, explanou.
Campeão da Libertadores de 1995 com o Grêmio, Émerson utilizou sua experiência de mais de 16 anos como jogador para comandar o Fragata Futebol Clube, de Pelotas, sua cidade natal. O objetivo do projeto, focado apenas em crianças e adolescentes, é oportunizar a inclusão social através do esporte, preparando novos atletas e buscando talentos. Atualmente, o Fragata FC conta com aproximadamente 80 meninos divididos entre as categorias sub-14, sub-15, sub-16 e sub-17, disputando as competições estaduais de base.
