Tudo bem, o Sport Clube Gaúcho é brasileiro. Mas, como diz no próprio nome, é gaúcho. E, ainda por cima, é de Passo Fundo. Sim, um Gaúcho de Passo Fundo, respeitado nos gramados e enaltecido nos versos de Teixeirinha. E, por que não, um pouco castelhano? Para amenizar a euforia pós-primeira vitória, é necessária uma equipe focada. O presidente Gilmar Rosso, em momentos de dublê de treinador, quer exatamente isso: uma equipe focada e com a postura de um time argentino. Foi assim que o Gaúcho treinou, ontem, no estádio Vermelhão da Serra. E, de fato, os jogadores treinaram focados como argentinos. O foco é o jogo de domingo, no próprio Vermelhão, diante do Ypiranga de Erechim, pela segunda fase da Série A-2 do Campeonato Gaúcho.
Ritmo e postura
Até na formação das equipes o treinamento foi no estilo ‘nuestro y otros’. De um lado a equipe titular e no outro os enxertos. Os reservas ficaram de fora e apenas foram utilizados para substituições na equipe principal. Ou seja, os argentinos do Gaúcho não se misturam nem em treinamento. E treinaram com postura de argentinos. As jogadas pelo meio foram em ritmo de tango, em compassadas articulações de Adílson com Roan e Sandro Sotilli. Mesmo quando cometiam erros os jogadores não perdiam a postura e, tal qual um bandoneón, o time se recompunha para um novo ataque. A equipe de baixo incomodou, mas os titulares não deram a mínima. Nem piscaram. Até pareciam ser... Argentinos.
Ontem o grupo foi reforçado por Léo, já recuperado de uma lesão, e Guilherme que voltou aos trabalhos com bola. Eles ainda são dúvida para iniciar a partida, mas já estariam com presença assegurada no banco de reservas para domingo. A equipe para enfrentar o Ypiranga não deverá ter novidade em relação à formação do último jogo. A escalação será confirmada no treinamento desta sexta-feira, no campo da UPF.