O grupo de atletas do Esporte Clube Passo Fundo prepara-se para duas maratonas de três jogos cada. No próximo domingo, às 16 horas, o Passo Fundo estará no gramado do Vermelhão da Serra para enfrentar ao Pelotas. Será o jogo de ida pela quartas de finais da Copa Willy Sanvitto. Na terça-feira à noite terá o jogo de volta, em Pelotas. Já na quinta-feira jogará em Marau, pelo Campeonato da Região Serrana. Quando entrar em campo para enfrentar o Marau, terão passado 100 horas do jogo de domingo. Em 100 horas o Passo Fundo jogará três partidas e irá percorrer mais de 1.100 quilômetros. Isso na primeira maratona, de 29 de setembro a 03 de outubro. Depois de um breve fôlego de seis dias, iniciará a segunda maratona. De 09 a 13 de outubro, em 92 horas jogará três partidas.
As datas foram anunciadas quarta-feira pela Federação Gaúcha de Futebol. Ontem, porém, a FGF confirmou a alteração no horário do jogo de domingo, agora confirmado para às 16 horas. Ainda ontem, em nota de esclarecimento, a entidade esclarece que a sequência de jogos e é em consequência “da participação dos Clubes Gaúchos em competições simultâneas (Campeonatos Regionais, Campeonato Gaúcho da segunda Divisão e da Copa Willy Sanvitto) e da exiguidade de datas”. Também explica que os jogos são agendados “respeitando tão somente os prazos legais de intervalo entre as partidas”.
Sem Garroni
Ontem, o técnico do Passo Fundo, Luiz Carlos Winck, não escondeu sua preocupação com essas maratonas. “Vamos fazer o possível, mas também vamos poupar uma parte do grupo”, preocupado em evitar lesões pelo excesso de jogos. Winck e sua comissão técnica já planejam uma programação especial para esses dias. Ainda não está confirmada a equipe que entra em campo domingo, para enfrentar ao Pelotas. O volante Éverton Garroni dificilmente estará em condições de atuar. Para substituí-lo, o técnico deve provocar um remanejamento no meio de campo e, assim, alterar a formação da equipe.
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