E.C Passo Fundo prepara recurso

A perda destes pontos deixa o Passo Fundo na lanterna, com apenas cinco pontos. Mas essa situação não é definitiva

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A música ‘Volta por Cima’ é um encaixe perfeito para o momento por que passa o Esporte Clube Passo Fundo. Anteontem foi condenado no TJD por irregularidade na inscrição de Paulo Josué. Como na letra de Paulo Vanzolini, há que reconhecer e não desanimar. Ontem, a direção reconheceu a situação e já sacudia a poeira. O objetivo, claro, é dar a volta por cima. Com a condenação o ECPF perde um total de oito pontos: seis de penalização pelas duas partidas em que o jogador atuou e mais os dois pontos conquistados nesses jogos. A perda destes pontos deixa o Passo Fundo na lanterna, com apenas cinco pontos. Mas essa situação não é definitiva. “O Passo Fundo ainda não morreu e tem condições de virar”, disse o presidente do clube, Selvino Ferrão.

 Reunião

Na quinta-feira pouco movimento no Vermelhão da Serra, onde poucos dirigentes foram vistos. À tarde, na nova sala de reuniões do estádio, houve um encontro do presidente com o vice de finanças Ronaldo Mognon e o técnico Luiz Carlos Winck. Ao final da reunião, Ferrão deixou claro o tom da conversa: otimismo. “Hoje eu estou bem mais tranquilo do que ontem. Já passou o vendaval. Agora temos que ter calma e habilidade para resolver”, resumiu. “Erramos. Houve falhas internas e o responsável sou eu mesmo”, disse sobre o caso, originado por falha no prazo da inscrição de Paulo Josué. Mas as providências pareciam imediatas. Prova disso é que Ferrão retornou a Passo Fundo às quatro horas e às oito já estava na secretaria do Clube. E fez questão de deixar explícita a realidade dos clubes do interior. “Aqui dirigente é para tudo. O Flamengo, com um corpo jurídico próprio e tudo mais, também errou”, comparou.

E os outros?

Erros à parte, o caminho é a defesa. E, então, também podem aparecer os erros dos outros. Ferrão entende que “o Passo Fundo tem argumentos e agora serão nove auditores”. Com base no mesmo artigo que condenou o Passo Fundo, ele vislumbra mais clubes na mesma situação. “Se o limite era o dia 12, como teve gente inscrita até o dia 15? A federação vai ter que explicar”. O presidente fez questão de lembrar sobre o outro processo, também julgado na quarta-feira, em que o clube foi absolvido. Era referente ao jogo com o Juventude, quando o árbitro colocou observação na súmula sobre as condições da iluminação.

 

 

 

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