A seis dias da Copa do Mundo, o ministro do Turismo, Vinicius Lages, disse ontem, que o país está preparado para receber o turista, apesar de obras inacabadas em aeroportos e de mobilidade urbana. “Infelizmente ainda temos algumas obras inacabadas, de mobilidade, aeroportos e infraestrutura, mas isso não atrapalha a realização da Copa. O Brasil nunca teve uma infraestrutura tão boa e ampla quanto tem hoje. O país está preparado para receber o turista.” Segundo estimativa do ministério, 600 mil turistas estrangeiros de 186 países e 3,1 milhões de turistas nacionais devem circular pelo país durante o Mundial. Os gastos dos turistas devem injetar R$ 6,7 bilhões na economia. De acordo com Lages, caso algum turista se veja impedido de chegar ao estádio por causa de uma manifestação, deve telefonar para o centro de atendimento ao turista, para pedir orientações e, em casos de emergência, buscar as delegacias de atendimento. O ministro lembrou que foi lançado o aplicativo para smartphone Fellow Trip, que tem informações para o turista sobre os meios alternativos de transporte para se chegar aos estádios.
Democracias consolidadas
“Se tiver uma manifestação ali na frente que não deixa ele caminhar a pé, como em qualquer lugar do mundo, o turista terá que tomar os cuidados devidos dependendo do grau de intensidade dessa manifestação e encontrar um atalho para chegar ao estádio ou a seu hotel,” disse. “A maioria dos turistas que vem é de democracias consolidadas, que convivem com manifestações no dia a dia. O que preocupa é se houver algum desvio para uma manifestação mais violenta. Estaremos sempre à disposição para orientar o turista a encontrar um caminho alternativo”, acrescentou. Durante o programa Bom Dia, Ministro, Lages disse que o governo espera um aumento no número de turistas estrangeiros a partir de 2015. Atualmente, o Brasil recebe cerca de 6 milhões de viajantes estrangeiros por ano. “É possível que tenhamos um incremento de turistas após a Copa do Mundo, o que significa de 300 mil a 500 mil turistas a mais a partir do ano que vem.”
