A questão não é política ou econômica. Não há estremecimentos nas relações diplomáticas e reina a paz na fronteira. Há, claro, uma gangorra cambial que propicia um revezamento turístico entre os dois países. Em certas épocas nos mandamos à Buenos Aires para ouvir tangos, comer uma parrilla e tomar um malbec. Em outras, eles invadem as praias brasileiras, ouvem samba, comem camarões e tomam caipirinha. Tudo na maior cordialidade. Pelo menos até a bola entrar em campo. Falou em futebol e começam as divergências. Não são diferenças que beirem à beligerância, mas, sim, uma rivalidade histórica. Para exemplificar a rivalidade futebolística entre argentinos e brasileiros, só mesmo a rivalidade da dupla Gre-Nal.