Apontado como um dos favoritos ao título, o Boca Junior, do Loteamento São Bento, também costuma investir na contratação de seus atletas. Apesar da reformulação, o grupo deste ano foi novamente formado por jogadores profissionais, ainda na ativa, caso do volante Danilo, Ruan e Marcelo, e ex-profissionais, como o zagueiro Serjião.
Responsável pelas finanças do time, o tesoureiro Rudinei Lemos, 40 anos, diz que o investimento fica em torno de R$ 1,2 mil a cada rodada. Assim como o rival Ipiranga, todo o trabalho é direcionado pensando na disputa do título. Receita que vem dando certo. O time conquistou os títulos de 2011 (Copinha) e a edição de 2012. “Para a competição deste ano priorizamos atletas de Passo Fundo” diz.
Presidente da entidade, Francisco Moraes, o Chiquito, 43 anos, conhece os caminhos da competição. Durante 15 anos, atuou como volante pelo Roma. No comando do Boca há dois, ele diz que as despesas são custeadas por patrocinadores e promoções realizadas pelos dirigentes. “Fizemos almoços e jantares. Sem dinheiro é quase impossível montar um grupo em condições de brigar pelo título” avalia. Sem uma sede própria, o bar do Jague, na São Bento, é o local onde acontecem as reuniões para definir os rumos do Boca.
