Cheque ou dinheiro?

Presidente e diretor jurídico da FGF se contradizem

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O pagamento das custas do processo, que subtraiu oito pontos do Esporte Clube Passo Fundo, continua gerando dúvidas. E essas custas custaram a aparecer no processo. O valor de R$ 4 mil poderia ser pago na Federação Gaúcha de Futebol ou no Tribunal de Justiça Desportiva, segundo o secretário do STJ, César Cabral. O julgamento do recurso do Passo Fundo no STJD foi interrompido, paralisando os preparativos ao Campeonato Gaúcho 2015. Foi oficiada a “Federação Gaúcha de Futebol, o EC Pelotas e Andrea Beschorner Mattos, signatária da Federação Gaúcha”. O STJD solicitou comprovantes contábeis, extratos bancários e documentos que comprovem o pagamento das custas.

Pagamento misterioso
No último dia 23, o presidente da FGF, Francisco Novelletto Neto, em entrevista à Rádio Planalto de Passo Fundo, disse que foi pago às seis e meia da tarde e a tesoureira da Federação teria saído mais cedo. “Pegou o cheque e deu o recibo outro dia, mas o cheque entrou computado na Federação”, explicou. Assim, como o presidente falou duas vezes em ‘cheque’, essa ordem de pagamento deveria aparecer em alguma conta bancária, o que facilitaria a comprovação deste pagamento. Dois dias depois, em 25/07, foi emitida uma declaração pelo diretor jurídico da FGF, Luiz Fernando Costa, explicando que o pagamento foi “em moeda corrente”. Ou seja, enquanto o presidente Novelletto diz que foi em cheque, um diretor declara que foi em espécie. Mais uma dúvida para a sessão do pleno do STJD, marcada para a próxima quinta-feira. Curiosamente, na data em que o município completa 157 anos, haverá uma decisão se Passo Fundo continuará ou não com um time na Primeira Divisão. E, claro, também deverá ser desvendado o mistério do pagamento. Façam as suas apostas: em cheque ou em dinheiro?

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