Uma das grandes rivalidades do voleibol mundial terá mais um capítulo nessa semana. Na próxima sexta-feira (15.08), às 8h30 (horário de Brasília), a seleção brasileira feminina de vôlei enfrentará os Estados Unidos, em Bancoc, na Tailândia. A partida será válida pelo grupo G do Grand Prix, que tem ainda República Dominicana e as donas da casa. O SporTV transmitirá ao vivo.
Brasil e Estados Unidos duelaram no último domingo em São Paulo e as brasileiras, invictas na competição, venceram por 3 sets a 0. Na classificação geral, o time verde e amarelo lidera, com 18 pontos. A Turquia está em segundo, com 13, a China em terceiro, também com 13, mas com um salto de sets pior que as turcas, e a Sérvia em quarto, com 11. As americanas aparecem em sexto lugar, com nove.
Em caso de um resultado positivo das brasileiras por qualquer placar, as atuais campeãs olímpicas garantirão um lugar na Fase Final. No Grand Prix, as quatro equipes mais bem classificadas ao fim dessa semana avançarão para fase decisiva, que contará ainda com outros dois times: Japão (país sede) e o vencedor do playoff da segunda divisão (Holanda, Porto Rico, Polônia ou Bélgica). A etapa derradeira acontecerá de 20 a 24 de agosto, em Tóquio, no Japão.
Para o treinador José Roberto Guimarães, a partida contra os Estados Unidos será decisiva na busca das brasileiras pela classificação.
"É sempre bom jogar com a seleção americana porque exige da nossa equipe uma postura concentrada e focada na velocidade que os Estados Unidos imprime, tanto nas ações ofensivas quanto nas defensivas. O jogo também é decisivo para a continuidade na competição. Uma vitória já nos classifica para a fase final. Temos que ir em busca desse resultado. Essa semana também será importante para fazer com que as jogadoras que não participaram tanto até aqui da competição ganhem mais ritmo de jogo", explicou José Roberto Guimarães.
A ponteira Jaqueline chamou a atenção para o equilíbrio entre as duas equipes no momento atual.
"É sempre difícil jogar contra as americanas. É um jogo de igual para igual. Elas têm um jogo parecido com o nosso, além de ter muita velocidade. Temos que estar sempre atentas. As centrais americanas vão muito alto e o nosso sistema defensivo tem que estar sempre preparado. Também precisamos passar muito bem para nossas jogadas saírem", finalizou Jaqueline.
