Fernando Stedile é bicampeão antecipado

Piloto passo-fundense tem quatro títulos e a família Stedile soma seis campeonatos

Por
· 2 min de leitura
Fernando Stedile: o ?EUR~Gringo Voador?EUR(TM)Fernando Stedile: o ?EUR~Gringo Voador?EUR(TM)
Fernando Stedile: o ?EUR~Gringo Voador?EUR(TM)
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

 

Passo Fundo e automobilismo são sinônimos. A Família Stedile vem contribuindo com essa tradição. Domingo, Fernando Stedile conquistou o bicampeonato na Fórmula RS. O título chegou de forma antecipada na sétima etapa do campeonato. A prova foi no Velopark em Santa Cruz do Sul, quando o piloto passo-fundense superou adversários e adversidades. Na chuva, Fernando deu um show de pilotagem para vencer a primeira bateria. Na segunda bateria estava no final fila, mas foi ultrapassando adversário por adversário para chegar à segunda colocação. Com esse resultado definiu a conquista do título da temporada 2014. Uma festa antes do final do campeonato, pois a oitava e última etapa será no próximo dia 23, em Tarumã. “Foi uma prova bem disputada, mostrando que as equipes evoluíram bastante”, avaliou o bicampeão, também conhecido nos autódromos como o ‘Gringo Voador’.

Família Stedile
Fernando Stedile é bicampeão, mas soma quatro conquistas. Tem a somatória de dois bicampeonatos. Fernando venceu os campeonatos de 1997 e 1998 e, agora, 2013 e 2014. Além das quatro conquistas individuais de Nando, a Família Stedile totaliza seis campeonatos, pois Edemar “Nino” Stedile foi bicampeão em 2000/2001. Na temporada 2014 foram três irmãos correndo no mesmo circuito: Joacir, Edemar e o Fernando. A união da equipe começa na preparação e acerto dos carros. “O chassis vem de fábrica e nós montamos aqui em Coxilha (Fazenda Santo Isidro). O motor é um AP 1.6 original, conforme o regulamento”, explicou. Conhecidos pela sua habilidade em mecânica, Joa, Nino e Nando metem a mão na graxa para preparar os bólidos. “Nós e os mecânicos daqui que nos ajudam”, complementa o bicampeão. A expressão “beba leite” identifica o carro do ‘Gringo Voador’. “É que aqui nós somos produtores de leite”, justifica o piloto. E o futuro? “Estou com ‘quatro ponto nove’, mas vou correr por no mínimo mais uns dez anos”. Sintomática previsão de mais troféus para Passo Fundo.

Os passo-fundenses e suas máquinas maravilhosas

A octanagem está nas veias dos passo-fundenses. É assim desde as Mil Milhas Brasileiras, a mais importante prova do automobilismo brasileiro. Já na segunda edição, em 1957,um dos vencedores foi o passo-fundense Orlando Menagaz que correu ao lado de Aristides Bertuol, de Bento Gonçalves. Em 1961 Orlando Menegaz e outro passo-fundense, Ítalo Bertão, repetiram a dose e trouxeram o troféu para Passo Fundo. A partir de então, as máquinas não pararam mais de roncar. Assim foi com o lendário Fusca número 9, de Niltão Vargas, que nos anos 1970, literalmente, voava nas provas de arrancada. Os passo-fundenses sempre foram respeitados nos autódromos, kartódromos e no rallye. Independente da modalidade ou categoria, Passo Fundo sempre contou com excelentes pilotos, mecânicos e preparadores. E continua tudo igual: giro alto nas pistas e troféu para as prateleiras em Passo Fundo.

 

 

Gostou? Compartilhe