A polícia da Suíça confirmou a prisão, quarta-feira, de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique. Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Foram presos também os dirigentes Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Eles estavam em um hotel na cidade suíça. Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol". As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa. No comando de 1998, Joseph Blatter tem como adversário o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete "limpar" a entidade caso eleito.
Romário
O senador Romário comemorou a prisão do ex-presidente de José Maria Marin. “Ladrão tem que ir para cadeia. Parabéns ao FBI”, falou em audiência pública na Comissão de Educação do Senado. Romário ainda chamou de "ladrão, safado e ordinário" o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. E afirmou que “suas contas fora do país estão recheadas”.
CBF
Após os fatos ocorridos em Zurique, a CBF emitiu uma nota oficial declarando que “apoia integralmente toda e qualquer investigação. A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente”.
