A equipe brasileira de ginástica rítmica não decepcionou a torcida e fechou sua participação nos Jogos Toronto 2015 com um total de cinco medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze. Na manhã desta segunda-feira (20/07), no Toronto Coliseum, Beatriz Pomini (capitã), Ana Paula Ribeiro, Daiane Amaral, Emanuele Lima, Morgana Gmach e Jessica Maier ganharam a medalha de prata no conjunto arco e fita ao marcar 14.692 pontos. A equipe norte-americana ficou com o ouro (14.983). Na fita individual, Angélica Kvieczynski fez 15.633 pontos e ficou com a prata. Foi a centésima medalha brasileira nos Jogos Toronto 2015.
A técnica Camila Ferezin lembrou da superação apresentada pela equipe de ginástica rítmica para poder conseguir o ótimo resultado nos Jogos Toronto 2015. “Essa prata no conjunto teve sabor de ouro. Os Estados Unidos vieram como favoritos por conta das últimas competições, mas o Brasil chegou aqui e conseguiu ser campeão geral”, disse. A treinadora lembrou que a falha no final da apresentação do conjunto arco e fita acabou custando a medalha de ouro.
“Houve uma falha no final da coreografia que nos custou 0,50 na ficha. Se não fosse este deslize, as meninas ficariam na frente. Mas estamos felizes e temos que comemorar estes dois ouros, a prata e os dois bronzes”, finalizou a técnica brasileira.
Ana Paula Ribeiro também lamentou a falha na apresentação. “Poderíamos ser ouro, sim, mas as americanas também tiveram méritos. Agora teremos várias competições até os Jogos Rio 2016, como a Copa do Mundo, o Meeting e o Mundial. Vamos treinar no exterior para nos aperfeiçoar e buscar os resultados inéditos. Consequentemente, as finais olímpicas”, ressaltou Ana Paula. Angélica Kvieczynski admite que ficou tensa com o recurso de revisão de nota pedido pela equipe canadense após a apresentação da final individual da fita. A ginasta brasileira estava em terceiro, mas temeu perder a medalha de bronze novamente.
“Eu fiquei desesperada! Achei que eles riram me prejudicar novamente com o recurso e pensei: vão tirar minha medalha de novo. Mas entrei com sangue nos olhos e encarei cada árbitra. Essa medalha tinha mesmo que ser minha”, desabafou Angélica.