Foram apenas sete meses longe das pistas, mas para Maria Eduarda Salomoni da Silva representa uma eternidade. Um tempo para recuperar-se de um acidente e mais um período de preparação. Pronto, Duda está de volta às pistas. E, agora, sem exageros. Ela optou pelo Velocross. “Tive que tomar uma decisão bem difícil, que é parar por um tempo com o Motocross e ficar somente no Velocross”, explica. A diferença é que agora ela disputa em uma pista de velocidade e sem saltos. O retorno às competições será neste fim de semana, em Tupanciretã, pela Copa Cidades de Velocross, nas categorias femininas VX-3 importada e na 230cc. A prova terá baterias no sábado e domingo. “Estou competindo com uma CRF 230 nacional, que é uma moto mais tranquila e ideal para o momento, e também com uma CRF 150R importada”, explica a piloto passo-fundense.
Preparação
Além dos ajustes das máquinas pela equipe Pato Loco e dos novos pneus Technic, Dudinha também teve um período de preparação. Aos 21 anos ela passa por uma readaptação. “Venho me preparado fisicamente e psicologicamente há um mês e meio para retornar. Com pedaladas de bike, fisioterapias e treino com a moto, estou me sentindo uma criança tendo que aprender tudo de novo”. Mais do que treinamentos, para Duda é uma questão de afinidade. “Costumo dizer que somos uma só, eu e a moto, quando estou andando, assim ainda preciso de mais treinos para entrar em sintonia com ela”. Essa sintonia começa neste fim de semana, em Tupanciretã, quando o número 127 de Duda estará roncando no circuito. Um retorno que tem o gostinho de uma conquista. Será o reencontro de Maria Eduarda e sua moto com a poeira das pistas.