Duda no Gaúcho de Velocross

Retorno às pistas será no fim de semana em Venâncio Aires

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O motociclismo, em suas modalidades, exige superação diante de obstáculos, curvas, barro e poeira. A piloto Maria Eduarda Salomoni da Silva já é especialista em superar essas dificuldades. Agora ela está retornando às corridas para disputar o Campeonato Gaúcho de Velocross. “Depois de seis meses afastada das pistas. No próximo final de semana participo da primeira etapa em Venâncio Aires”, confirmou Duda. Antes do retorno às competições, um período de forte preparação. “Tenho me dedicado bastante para o Campeonato Gaúcho, voltei a treinar nas pistas há pouco mais de um mês. Também tenho feito um treino de fortalecimento em academia próprio para o velocross”. A Federação Gaúcha de Motociclismo optou por uma competição mais enxuta, com no máximo oito etapas e um descarte. “As primeiras etapas serão de readaptação, depois de tanto tempo parada”, avalia Duda.

Categorias
O retorno de Maria Eduarda às provas deve ser gradual. “Este ano talvez tenha duas categorias femininas, uma para motos nacionais e outra para as importadas”. Isso, porém, depende do número de inscritas para formação do grid. “Se houver a separação por classe vou correr pela Feminina Nacional com uma CRF 230. Estou treinando também com uma moto importada (KTM SX-F 250), porém ainda não me sinto segura para correr com ela, por ser uma moto bastante forte”. Após a conquista do título de Campeã Gaúcha de Motocross em 2010, Dudinha ingressou na faculdade. “Nunca mais consegui tempo para me dedicar a um estadual. Pois bem, agora pretendo fazer todo campeonato. Estou me formando em Psicologia na IMED e não é nada fácil conciliar o meu esporte ao trabalho de conclusão de curso, mas estou tentando me dedicar ao máximo para os dois”, diz com entusiasmo.

Preparativos
Além das conquistas com as motos e seu inseparável número 127, Maria Eduarda ainda está focada fora das pistas. “Também quero dar esse orgulho para meus pais de me formar em uma faculdade com 22 anos”. Para o Gaúcho de Velocross não faltam incentivos. “Meu mecânico e preparador Eduardo Pereto (Pato Loco) e o meu namorado Robson Lago estão sempre me acompanhando, nas pistas, nos acertos finais da moto, posicionamento correto para a pilotagem. Não é nada fácil, estão sendo bastante exigentes”. Então agora é acelerar, pois a temporada está começando.

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