Passo Fundo fora da Copinha 2017

Segundo semestre não terá futebol profissional

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Zambonato: sem constrangimentosZambonato: sem constrangimentos
Zambonato: sem constrangimentos
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O Esporte Clube Passo Fundo não disputará a Copa RS 2017. Mais conhecida como Copinha, a competição teria 20 equipes na fase classificatória. Novo Horizonte e Santa Rosa foram os primeiros que optaram por não participar. A posição do Passo Fundo foi tomada na segunda-feira à noite, após reunião realizada no salão de eventos do Vermelhão da Serra. Havia expectativa de o clube tentar, através da Copinha, uma vaga na Série D ou na Copa do Brasil. A decisão foi unânime e passou pela direção e Conselho Deliberativo. Sem futebol no segundo semestre, a proposta é cumprir os objetivos financeiros e a estruturação para disputa da Divisão de Acesso em 2018, explicou o presidente do Passo Fundo, Evandro Zambonato.

Contas

A reunião se segunda-feira iniciou com foco nas finanças. Teve apreciação das contas pelo Conselho Fiscal, que foram apresentadas ao Conselho Deliberativo. “Temos pendências, mas que estão sendo pagas. Não há inadimplência e estamos honrando os compromissos”, disse Zambonato. Para arrecadar recursos são realizadas promoções. “Temos eventos promocionais todos os meses. Agora, no próximo dia 28, tem o jantar da cornorna. Em agosto será o jantar do cordeiro e assim por diante”, explicou o presidente.

Copinha

O Passo Fundo disputou a Copinha em duas edições. Foi campeão em 2013. Mas os números dessas participações não foram dos melhores para o caixa do clube. “Não conseguimos uma verba específica para disputar a Copinha, verba que poderia vir de dois ou três grandes patrocínios. Então, sem isso, ficaria muito difícil. Assim, a decisão foi por não participar”. Sobre a possibilidade de montar um time com baixo custo para o segundo semestre, Zambonato disse que poderia ser um risco de transformar o time em saco de pancada e, claro, fracassos na bilheteria.

Sócios

“Quando a assumimos o Passo Fundo, eu prometi que teríamos futebol o ano todo. Mas não foi possível. Cometemos alguns equívocos e o plano inicial não seguiu como esperávamos, também por uma série de outros fatores. Não fico constrangido com isso. Ora, como numa empresa, quando o planejamento não está dando resultado são feitas alterações. Nós também refizemos o planejamento”. Além disso, Zambonato enfatiza a importância de um grande quadro associativo. “Um clube é forte quando tem cerca de dois mil sócios”, disse, lembrando que foram montados planos de sócios que, agora, serão reformulados.

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