Um pé na Rússia, outro no Brasil

Passo-fundense morou em Moscou por três anos e retorna anualmente ao país

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Paulinho trabalha na área de treinamento esportivoPaulinho trabalha na área de treinamento esportivo
Paulinho trabalha na área de treinamento esportivo
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Sair da sua terra natal, deixar família e amigos para se aventurar em um território com clima e cultura totalmente diferente. Esse foi o desafio do passo-fundense Paulo Michailoff que morou durante três anos na Rússia para fazer seu mestrado em Educação Física. De volta ao Brasil, o também professor ainda retorna ao país anualmente, agora para fazer um doutorado, e conta sobre sua experiência no território que é sede da Copa do Mundo 2018.

 

Paulo se mudou para Moscou em 2008, mas começou a traçar essa grande mudança na sua vida já em 2005. Formado em Educação Física e fazendo um curso de treinamento esportivo em Erechim com um professor que havia feito mestrado na Rússia, encontrou a oportunidade de participar de um grupo que iria para o país fazer uma extensão universitário no mesmo ano. Na visita a Universidade Nacional de Cultura Física, Esporte e Turismo da Rússia conseguiu uma carta convite que autorizava a fazer o mestrado em Moscou. A porta de entrada estava aberta, restava arrecadar dinheiro para poder fazer as malas. “Voltei ao Brasil, consegui juntar um dinheiro e pegar um empréstimo”, contou Paulinho morou em território russo por três anos com um amigo de Curitiba.

 

Diferenças
Por estar habituado a cultura brasileira, uma dificuldade de adaptação nos primeiros meses em Moscou. O principal obstáculo nessa caminhada foi o sol. Durante o inverno, chegou a ficar dois meses sem ver a estrela. A claridade aparecia por volta das 10h da manhã, mas às 15h tudo já estava escuro outra vez. No verão, a situação se invertia. A noite chegava depois das 23h e antes das 04h já era dia novamente. “Atrapalha um pouco o sono e você fica muito mal humorado”, completou Paulo. O idioma também se mostrou uma pedra no caminho, precisando fazer proficiência em língua russa durante os primeiros nove meses para começar a arriscar algumas palavras e entender melhor as aulas.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desse fim de semana

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