Na madrugada de segunda-feira, 23, técnico de futebol Beto Campos em Santa Cruz do Sul. Gilberto Cirilo de Campos era natural de São Borja e estava com 54 anos. Beto passou mal volta das 3 horas e foi atendido pelo Samu. Porém, às 3h40 faleceu em consequência de uma complicação cardíaca. Beto Campos atuou como centroavante do Esporte Clube Passo Fundo e, mais tarde, foi técnico da equipe em duas oportunidades (2013 e 2015). Após passagens pelos principais clubes do Interior do RS, Náutico (PE) e Criciúma (SC), ele estava no auge da carreira. No ano passado foi campeão gaúcho comandando o Novo Hamburgo, quando foi escolhido como o melhor técnico do Gauchão.
Carreira
Beto residia em Santa Cruz há nove anos. Iniciou no São Borja, em 1987 foi para o FC Santa Cruz, iniciando um forte vínculo com a cidade. A carreira de atleta foi encerrada em 2001, quando foi para a beira do gramado como treinador. Há um ano, contava com o filho Wiliam Campos como auxiliar. Em entrevista à Rádio Gazeta de Santa Cruz, ele falou sobre o momento da carreira do pai. “O sonho dele sempre foi chegar a grandes times e treinar, como ele estava conseguindo agora” disse.
Colegas
A morte de Beto Campos comoveu o meio esportivo. O técnico Luiz Carlos Winck disse que “foi uma grande perda para o nosso futebol”. Destacou conhecer muito bem o colega, que por sua indicação foi seu substituto no Criciúma. “É um dia triste para a gente. Representava uma nova geração de técnicos no futebol gaúcho, onde o Beto sempre foi um nome importante”, concluiu Winck. Já o técnico Paulo Porto disse que estava muito entristecido. “Era um cara que estava no auge. Batalhou, batalhou e, por mérito dele, a carreira estava em ascensão. Quando treinei a Ulbra, ele era técnico da base. Desde cedo ficamos amigos. A gente tinha uma amizade muito grande. Era um cara que tinha tudo para um futuro brilhante pela frente”, lamentou Paulo Porto.