Passo Fundo está pagando jogadores

Comissão de conselheiros acerta dívidas com funcionários

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Moisés, Poltronieri e Rodighiero: tarde para pagamentosMoisés, Poltronieri e Rodighiero: tarde para pagamentos
Moisés, Poltronieri e Rodighiero: tarde para pagamentos
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Em tempos de crise, um fôlego para saldar algumas dívidas. Esse é o momento no Vermelhão da Serra, onde, gradativamente, as finanças estão sendo alinhadas. Há mais de dois meses, com o final do mandato da diretoria do ex-presidente Evandro Zambonato, o Esporte Clube Passo Fundo é comandado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Luiz Valério. Isso ocorre pela ausência de candidatos para assumir a presidência do clube, pelo menos enquanto houver uma dívida superior a R$ 1,2 milhão. Mas Valério sabe que quando a questão financeira for minimizada haverá eleições. O saneamento das finanças começa com a obtenção de recursos através de ações internas, com a participação direta dos próprios conselheiros. “Conseguimos alguns recursos e vamos começar pagando funcionários. Temos uma comissão que cuida disso, formada pelo Alberto Poltronieri, Moisés Alves e Ivanir Rodighiero”, explicou o presidente do CD. Também se mostrou otimista em relação ao processo sucessório, pois há um encaminhamento para solucionar a questão financeira com um bom engajamento dos conselheiros. “Cada um ajudando, aos poucos vamos resolvendo a situação”, concluiu Valério.

 

Pagando funcionários
Segunda-feira. 20, na secretaria do Passo Fundo teve um expediente dedicado aos atletas e funcionários que ainda tinham valores a receber do clube. Numa das salas do centro de eventos do Vermelhão da Serra, Moisés, Poltronieri e Rodighiero acertaram com alguns dos atletas. Até a metade de tarde, sete já haviam recebido. “Acredito que ainda hoje acertaremos com uns 16”, adiantou Poltronieri. Em mãos da comissão, uma lista com nomes e valores. “Ao todo são 22 jogadores. Os que estão fora do estado ou do país nos vamos fazer as devidas remessas”, explicou Moisés. No exterior está Jean Moser, que atua em Hong-Kong. Poltronieri explicou que “o objetivo é zerar as dívidas com todos os funcionários. Apenas nesta lista (jogadores) são R$ 78 mil”. Mas, além da folha de pagamento, o grupo também terá que saldar outras dívidas, além de manter em dia as despesas cotidianas.

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