?EURoeO Estádio Wolmar Salton era um caldeirão?EUR?

Serjão esteve presente nas competições disputadas em 2004 e 2005

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Série C 2005: Fred, ??der, Jonas, Rodrigo, Serjão e Lela; Joel Cavalo, João Pedro, Douglas, Sandro Paulista e RogérioSérie C 2005: Fred, ??der, Jonas, Rodrigo, Serjão e Lela; Joel Cavalo, João Pedro, Douglas, Sandro Paulista e Rogério
Série C 2005: Fred, ??der, Jonas, Rodrigo, Serjão e Lela; Joel Cavalo, João Pedro, Douglas, Sandro Paulista e Rogério
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Em seus 100 anos de história, o Sport Clube Gaúcho já disputou uma final da Copa Federação Gaúcha de Futebol e já participou da Série C do Campeonato Brasileiro. Em 2004 e 2005, Sergio Martin, popular Serjão, era zagueiro titular e capitão da equipe. Mais de uma década depois, o Periquito volta a viver uma situação semelhante: é finalista da Copinha no segundo semestre e vai disputar uma competição nacional no próximo ano.

 

Vice da Copinha
Em 2004, a situação do Gaúcho era parecida com a realidade de 2018. O time havia firmado boas parcerias e disputou a Copa FGF para manter as atividades durante o segundo semestre. “O Gaúcho tinha uma parceria forte com a empresa Semeato. Em 2003 havíamos feito uma boa segunda divisão (Divisão de Acesso), jogávamos contra Novo Hamburgo, Ulbra, XV de Campo Bom e sempre fazíamos boas apresentações. Como estava indo bem, o Gaúcho passou a investir mais. Como acontece agora, com o time se reorganizando”, conta Serjão. Os jogos eram realizados no antigo estádio na Rua Moron. “Na época, o Wolmar Salton ficava sempre lotado. Era um caldeirão e muito emocionante. Isso ajudou muito na campanha. O torcedor estava sempre com nós, muito perto”, relembra o zagueiro. Assim como o jogador, o torcedor também guarda boas lembranças da antiga casa.

 

De igual para igual
Entre os vários adversários enfrentados nas 16 partidas da competição, o Gaúcho jogou quatro vezes contra o time B do Inter. As duas equipes estavam no mesmo grupo e voltaram a se encontrar na semifinal. O time de Passo Fundo não perdeu os duelos – nem mesmo no Beira-Rio. “Nós jogamos de igual pra igual. Sempre aguerridos. Jogadores muito bons do meio pra frente”, afirma o ex-capitão. O Colorado contava com jogadores importantes, como o zagueiro Júnior Paulista. O adversário na final foi o Esportivo. Apesar dos resultados mostrarem duas derrotas, Sérgio lembra que os confrontos foram bastante equilibrados. “Nós jogamos a primeira nos Vinhedos e foi bastante parelho. Apesar da desvantagem na ida, jogamos com o objetivo de reverter na volta e tivemos chances. Acabaram matando no contra-ataque”. Com o título conquistado, o Esportivo optou por jogar a Copa do Brasil e o Gaúcho ficou com a vaga que, na época, era destinada para a Série C.

 

Aventura nacional
Durante todo o seu centenário, o Gaúcho disputou apenas uma grande competição nacional: justamente a Série C de 2005. A aventura no campeonato durou praticamente um mês e meio. O Periquito conseguiu avançar de fase, mas foi eliminado pelo Novo Hamburgo no primeiro mata mata. “Nós fizemos uma boa campanha e fomos bem. Novo Hamburgo era também uma equipe estruturada. Da mesma forma que o Gaúcho foi eliminado, poderia ter avançado. Mesmo assim, a campanha é muito gratificante pra nós. Sempre vestíamos a camisa com muita raça e vontade. Conseguimos fazer bons jogos e trazer nosso torcedor para o estádio”, fala com orgulho Serjão. Mesmo sendo um momento importante em sua história, o Periquito não priorizou a disputou da Série C naquele ano. Estando na segunda divisão estadual, o clube tinha como meta subir para a elite do futebol gaúcho. “O grande objetivo e a grande conquista daquele ano foi o acesso para a primeira divisão do Gauchão”, finaliza o líder do grupo.O Periquito ocupou a posição de número 29, de um total de 63 clubes participantes.

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