Campanha para Pedro disputar o Mundial na Suíça

Passo-fundense necessita recursos para integrar a Seleção Brasileira

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Pedro Henrique: artilheiro da SeleçãoPedro Henrique: artilheiro da Seleção
Pedro Henrique: artilheiro da Seleção
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Pedro Henrique Rocha de Oliveira, 18 anos, é surdo. Estuda, trabalha e joga futsal. Não apenas bate uma bolinha, pois é um artilheiro. Obteve destaque pela equipe da ASPF, Associação dos Surdos de Passo Fundo. Ele atua como pivô e foi convocado para a Seleção Brasileira de Futsal de Surdos. No final de 2018 a equipe brasileira disputou as Eliminatórias Pan-Americanas de Futsal de Surdos, em Montevidéu no Uruguai. O Brasil foi vice-campeão e, assim, conquistou uma vaga para o Campeonato Mundial, que será disputado no mês de novembro, em Winterthur, na Suíça. E Pedro está entre os relacionados pela Confederação Brasileira Desportiva de Surdos para disputar a competição máxima da modalidade. O esporte é um importante caminho para a inclusão social, mas também exige muitos esforços para sua viabilização. O maior obstáculo para o surdoatleta é obter recursos financeiros para viabilizar esse sonho.

 

Despesas de viagem
Funcionário da lavanderia do Hospital São Vicente, Pedro conta com o apoio da Associação dos Surdos de Passo Fundo e da UPF, que disponibiliza locais para treinamentos. Mas para integrar a Seleção, todas as despesas individuais são pagas pelo próprio surdoatletra. Assim, terá que pagar pelo transporte, hospedagem e alimentação. Não apenas no Mundial, mas também nos treinamentos centralizados em Brasília. O primeiro será em fevereiro. “Se ele não for aos primeiros treinamentos estará automaticamente fora da equipe”. A informação é do professor Patrick Carvalho, que ministra aulas de história para Pedro, contando com o auxílio da intérprete Tatiane Sigonini, que também auxilia o técnico da equipe da ASPF, Alex Luís Emiliavaca.

 

Vaquinha
De fevereiro a outubro, serão realizados os treinamentos. Depois, em novembro, o Mundial. Para obter o suporte financeiro, foi montada uma vaquinha para receber as colaborações. Ou melhor, uma Vakinha Virtual. “O objetivo é arrecadar R$ 4.500. Até agora conseguimos R$ 800 e a preocupação é garantir que ele participe dos primeiros treinamentos em Brasília”, explicou o professor Patrick. Basta acessar a página para conhecer mais sobre o surdoatleta e, claro, se possível também entrar nessa vaquinha.

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