Centro integrado coordenará segurança da Copa América

Daniel Alves será o capitão da seleção na Copa América. O Brasil entrará em campo com o uniforme que homenageia os 100 anos do primeiro título sul-americano

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Responsável por coordenar a atuação das forças federais e estaduais de segurança pública voltadas à manutenção da integridade dos torcedores que assistirão aos jogos da Copa América nos estádios, o Ministério da Justiça e Segurança Pública montou um forte esquema de vigilância no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília. É desse centro que serão monitorados, por exemplo, a rotina em aeroportos, hotéis, centros de treinamento, estádios e pelas rotas por onde passarão as várias equipes que participam do evento esportivo. Eventuais ocorrências em bares, restaurantes e nos estádios também serão monitoradas.

 

A operação contará com a participação de agentes da Secretaria de Operações Especiais, do Ministério da Justiça, além de membros da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério das Relações Exteriores e representantes dos cinco estados onde haverá jogos: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

 

“Está tudo preparado para que os jogos comecem e transcorram bem. Vamos ficar atentos. Há muitos desafios, às vezes imprevistos, mas os sinais são bons”, disse Moro, confirmando que as autoridades brasileiras receberam dos governos de outros países relações com a identificação de torcedores com histórico de violência.

 

“O que os países estão fazendo é trocar informações. Recebemos listas com as identificações, [lista que] propiciam inclusive o reconhecimento facial [de torcedores sob suspeita]. A orientação foi para não permitirmos a entrada no Brasil de torcedores com histórico de violência. Se por acaso, acontecer de alguns deles burlarem este controle, [a orientação é proibir] também a entrada nos estádios”, disse Moro.

 

Seleção vai usar camisa branca no jogo de abertura da Copa América

Os jogadores da seleção brasileira entrarão de uniforme com a camisa branca na partida de abertura da Copa América contra a Bolívia, nesta sexta-feira (14), às 21h30, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. A novidade é para homenagear o centenário da conquista do primeiro título Sul-Americano de 1919, evento internacional organizado pelo Brasil. Na estreia da competição, os brasileiros venceram a seleção do Chile por 6 a 0. No jogo final, a seleção derrotou os uruguaios por 1 a 0, na segunda prorrogação, com gol de Arthur Friedenreich.

 

O Brasil tem um desfalque confirmado. O meia Arthur começará no banco de reservas. Ele ainda se recupera de uma pancada no joelho em uma disputa de bola com o defensor Quioto, no amistoso contra Honduras, em Porto Alegre. Durante entrevista nesta quinta-feira, o treinador Tite confirmou o ataque brasileiro com Roberto Firmino.

 

Campeão da Copa América em 2007, o lateral-direito Daniel Alves é o jogador mais experiente da seleção. Ele será o capitão do time na competição. Para o lateral, a estreia é um momento muito aguardado pelos jogadores.

 

“É um momento esperado por todos nós, todos esses dias trabalhando muito bem para esse momento. Estamos preparados para estrear, fazer uma grande apresentação e voltar a conectar com o nosso povo. Agora é para valer, é trazer tudo que a gente trabalhou para esse grande momento”, disse.

 

O jogo contra a Bolívia é a primeira partida oficial do Brasil desde a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Na Copa América, as duas seleções se enfrentaram dez vezes, com oito vitórias brasileiras e duas derrotas. O time marcou 40 gols marcados e sofreu 13 dos bolivianos. O último jogo foi na decisão da Copa América de 1997, em La Paz, quando o Brasil venceu a Bolívia por 3 a 1.

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