O Brasil terminou a final do revezamento 4x200 metros estilo livre da Olimpíada de Tóquio (Japão) na oitava, e última, posição. A prova foi realizada nesta quarta-feira (28) no Centro Aquático da capital japonesa. O jovem quarteto formado por Fernando Scheffer, Murilo Sartori, Breno Correia e Luiz Altamir cravou o tempo de 7min8s22, quase meio segundo acima da marca feita na eliminatória, que também rendeu a eles o oitavo lugar.
A Grã-Bretanha, com Thomas Dean, James Guy, Matthew Richards e Duncan Scott, levou a medalha de ouro, finalizando a prova em 6min58s58. O resultado confirmou o favoritismo dos britânicos.
Em combate mais longo da Olimpíada, Portela é eliminada com polêmica
A judoca Maria Portela foi eliminada nas oitavas de final da categoria até 70 kg da Olimpíada de Tóquio (Japão) em uma luta histórica, e polêmica, no Budokan. O combate desta quarta-feira (28), entre a gaúcha e Madina Taimazova, do Comitê Olímpico da Rússia, durou mais de 14 minutos, dez só de golden score (tempo extra no qual vence o atleta que pontuar primeiro). A vitória da russa foi decretada após a brasileira receber um terceiro shido (punição) por falta de combatividade. A estreia de Portela foi contra a afegã Nigara Shaheen, número 186 do ranking da Federação Internacional de Judô (IJF). A brasileira, décima do mundo, precisou de 28 segundos para derrubar a rival, que defende a seleção de refugiados, de costas no tatame e vencê-la por ippon (pontuação máxima).
No duelo contra Taimazova, 14ª do ranking mundial, Portela teve dificuldades para alcançar a parte de cima do quimono da adversária, que, por sua vez, não conseguia agarrar a manga da brasileira. No meio do golden score, a gaúcha de 33 anos derrubou a russa com parte das costas no tatame, que configuraria um wazari. O lance foi analisado pela arbitragem de vídeo, que não computou a pontuação.
Após quase 15 minutos de luta, com as duas atletas visivelmente desgastadas e dois shidos para cada uma, o juiz entendeu que Portela estaria fugindo do combate e deu uma terceira, e decisiva, punição à brasileira, que não conteve as lágrimas ainda no tatame. Pelo Twitter, ex-judocas como o medalhista olímpico Flávio Canto e o campeão mundial Luciano Correa reclamaram da arbitragem após o combate, que foi o mais longo da Olimpíada de Tóquio.
Vôlei de praia: Ana Patricia e Rebecca perdem para dupla da Letônia
As brasileiras Ana Patricia e Rebecca foram derrotadas por Tina Graudina e Anastasija Kravcenoka, da Letônia, por 2 sets a 1 (parciais de 15/21, 21/12 e 12/15), no início da madrugada desta terça-feira (28) no Parque Shiokaze, no torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão).
Este foi o primeiro revés, no Grupo D da competição, da equipe do Brasil, que superou as quenianas Gaudencia Makokha e Brackides Khadambi por 2 sets a 0 na estreia. Agora, Ana Patricia e Rebecca enfrentam Kelly Claes e Sarah Sponcil na próxima sexta-feira (30), a partir das 21h (horário de Brasília), em busca de uma vaga para as oitavas de final.
Leonardo de Deus é sexto na final dos 200 metros borboleta em Tóquio
Não deu para Leonardo de Deus na final dos 200 m (metros) estilo borboleta da Olimpíada de Tóquio (Japão). O nadador sul-mato-grossense terminou a prova desta terça-feira (27), no Centro Aquático da capital japonesa, em sexto lugar, com o tempo de 1min55s19. A marca ficou 24 centésimos acima da estabelecida por ele na semifinal, quando o brasileiro fez o segundo melhor tempo.
A prova foi vencida pelo húngaro Kristof Milak, recordista mundial e principal favorito, com 1min51s25. A marca é o novo recorde olímpico, batendo em quase um segundo o índice que era do norte-americano Michel Phelps. O japonês Tomoru Honda levou a prata, com 1min53s73, enquanto o italiano Federico Burdisso foi bronze, com 1min54s45.
Badminton: Fabiana Silva perde para sino-americana e deixa Olimpíada
O aniversário de 33 anos não foi comemorado por Fabiana Silva como o esperado. Nesta quarta-feira (27), a fluminense se despediu do torneio feminino de badminton da Olimpíada de Tóquio (Japão) ainda na primeira fase ao perder da chinesa naturalizada norte-americana Beiwen Zhang por 2 sets a 0, com parciais de 9/21 e 10/21, no Parque Florestal Musashino.
Número 69 no ranking da Federação Internacional da modalidade (IBF, sigla em inglês), Fabiana precisava vencer a rival (14ª do mundo) sem perder sets e com uma diferença maior que 14 pontos para ficar à frente na classificação do Grupo H. Na última segunda-feira (26), a brasileira havia sido superada pela ucraniana Marija Ulitina (95ª) por 2 a 0 (14/21 e 20/22), resultado que dificultou a missão para a última rodada da primeira fase.
Fabiana iniciou a partida nervosa e sem conseguir alternar as jogadas. A sino-americana se aproveitou para abrir oito pontos de vantagem rapidamente. A brasileira esboçou reação, forçou erros da adversária e reduziu a diferença para cinco pontos, mas Zhang se recuperou e, mesmo com mais trabalho para definir os pontos, fechou o primeiro set em apenas 12 minutos. A segunda parcial começou parelha, com Fabiana à frente, só que o equilíbrio dos primeiros pontos sucumbiu diante da melhor variação de golpes da rival.