Depois de permanecer por quase um ano sem jogos oficiais, a equipe de voleibol feminino da BSBIOS/UPF foi impecável do saque ao bloqueio na temporada 2021. Foram três competições e três títulos: Copa RS, Grand Slam de Erechim e Liga Gaúcha. A superioridade técnica do time passo-fundense é indiscutível, pois todas as conquistas foram invictas e, nas três competições, foi superado em apenas um set. Um desempenho que o professor Gilberto Bellaver detalha com muito orgulho. “Na Liga Gaúcha foram 16 jogos e 16 vitórias”. O Professor Giba é o coordenador da Associação Esportiva Recreativa Voleibol Passo Fundo – AER. O time, que conta com o patrocínio da BSBIOS e Universidade de Passo Fundo, é treinado pelo técnico Rafael Machado. Mas nas competições desta temporada ele foi substituído por Giba que comandou a equipe nas três conquistas.
Liga Gaúcha
A Liga Gaúcha feminina foi realizada em três etapas. A primeira teve disputas em Ijuí com oito participantes. As meninas de Passo Fundo venceram os seis jogos disputados. Depois, sediada em Santa Maria, a segunda etapa teve as mesmas participantes e a BSBIOS/UPF repetiu o desempenho. O título foi confirmado em Carazinho, quando quatro equipes participaram da última fase da Liga Gaúcha. O time passo-fundense acumulou mais quatro vitórias em quatro jogos, manteve a invencibilidade, venceu a AABB de Carazinho na grande final e trouxe o troféu da temporada 2021 para Passo Fundo. E não ficou apenas nisso, pois Carolina Gregory da BSBIOS/UPF foi escolhida a melhor jogadora da competição. Além dela, foram eleitas Maria Eduarda como a melhor levantadora e Laura Santos a melhor atacante.
Invencibilidade
Antes de conquistar a Liga Gaúcha, as meninas do vôlei ergueram outros dois canecos. Na Copa RS, realizada pela Federação Gaúcha de Voleibol, participaram oito equipes. Os jogos foram sediados em Estrela e, ponto por ponto, o grupo da BSBIOS/UPF foi vencendo todos os jogos e garantiu a conquista. Para não perder o ritmo, a equipe disputou o Gram Slam de Erechim, um torneio aberto, conquistando o segundo troféu da temporada. Também nessas competições o time não perdeu sequer um jogo.
Estudar e jogar
“O grupo tem jogadoras que estão conosco desde o início do Sacada Inteligente”, conta Bellaver, lembrando o grande projeto formador de atletas no Notre Dame. Dentre essas, estão Bruna Visentin, um dos destaques do time, a capitã Jordana Jandrey e Maria Eduarda. A grande revelação é Alessandra Ornellas, 21 anos, que veio de Minas Gerais para integrar o elenco e cursar Educação Física na UPF. “Ela atua como oposta, chegou no final de 2019 e teve pouco tempo de treinamento, pois logo começou a pandemia e parou tudo. Somente nesse ano ela pode atuar no nosso time”, explica o professor Giba. E o futuro? Pelas palavras de Bellaver, as sacadas permanecerão inteligentes e com os pés nos chão. “Vamos manter os treinamentos até o final do mês, depois faremos entrevistas individuais com o grupo para as renovações. Também responder e avaliar àquelas que nos procuraram com desejo de integrar o grupo”. Já em relação às competições, Giba prefere “não dar passos maiores do que é possível, podemos sonhar com algo maior, mas tudo ao seu tempo. O importante é cumprir a proposta inicial: estudar e fazer jogar”.