Um total de 42% dos trabalhadores que se inscreveram nas agências FGTAS/Sine, entre janeiro e dezembro de 2009, em busca de uma vaga no mercado de trabalho estavam desempregados e 0,18% eram aposentados em busca de uma nova chance de emprego.
Por outro lado, 38,3% daqueles que efetivamente ingressaram no emprego foram contratados pela indústria da transformação, e o setor que menos contratou foi o da construção civil, com 7,7% do total de empregados com carteira de trabalho assinada. A maioria das vagas captadas pelas agências da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) entre os empresários gaúchos (30,8%) é do setor de serviços (30,8%), seguido da indústria, com 27,9%.
Os dados foram apurados pela Divisão de Acesso ao Mercado de Trabalho da FGTAS e traçam o perfil do trabalhador inscrito e colocado pelas agências gaúchas interligadas ao Sistema Integrado de Gestão de Ações de Emprego (SIGAE), do Ministério do Trabalho e Emprego. O trabalho foi realizado pela técnica Maria Munhoz.
Conforme o levantamento, 32% dos trabalhadores inscritos possuíam Ensino Médio completo e 0,3% eram analfabetos. Quando a questão se referia à faixa etária, o maior índice de inscritos (21,3%) tinha entre 30 e 39 anos e, do total, 64,5% eram solteiros. O tempo de desemprego relatado ficou entre sete e 13 meses para 52% dos candidatos a uma vaga. Do total de pessoas colocadas no emprego pelas unidades FGTAS/Sine, 44,6% possuíam idade entre 20 e 29 anos, e que a maioria dos contratados, ou seja 28%, tinha concluído o Ensino Médio. Os colocados com Ensino Superior completo somaram 1%.
O setor econômico que mais contratou foi o da indústria, com 38,3%, seguido pelos serviços (20,7%) e comércio, com 18,52%. O levantamento indica que o setor de serviços foi o que mais colocou vagas à disposição da população por intermédio das agências FGTAS/Sine. Depois veio a indústria e, em terceiro lugar, o comércio. Maria Munhoz diz que do total de vagas captadas pela FGTAS junto ao empresariado, 43,7% foram preenchidas, número considerado satisfatório, em razão da competitividade do mercado de trabalho, cada vez mais carente de mão-de-obra qualificada e especializada.
O que é o Sigae
Implementado em 60 agências FGTAS/Sine no Rio Grande do Sul em substituição ao processo de intermediação manual, o Sistema Integrado de Gestão de Ações de Emprego (SIGAE), do Ministério do Trabalho e Emprego, agiliza a inscrição dos candidatos a emprego, efetuando o cruzamento automático das ocupações pretendidas pelos candidatos com o perfil exigido pelos empregadores para o preenchimento de vagas. Favorece também uma integração das áreas da intermediação com seguro-desemprego e qualificação profissional.
