Redação/ON
A quarta-feira, 26 de maio, foi a data escolhida pela direção nacional da entidade que representa os funcionários dos Correios para uma paralisação de 24 horas. O objetivo foi o de relembrar as principais reivindicações da categoria, que incluem reajuste no piso salarial, redução da jornada de trabalho, retorno da data-base para dezembro, não à privatização, eleições diretas para supervisores, chefes, diretores regionais e direção central, auxílio saúde gratuito e reintegração de todos os demitidos.
A ideia era parar todas as atividades no período entre as 22h de terça-feira (25) e às 22h de quarta-feira (26). Entretanto, segundo informações da assessoria de comunicação da empresa em Porto Alegre, a adesão não foi significativa, não chegando aos 10% em todo o estado. Segundo o órgão, não foram contabilizados dados por cidade, apenas um índice geral.
A assessoria de comunicação informou ainda que a paralisação não causou impacto no trabalho da empresa, uma vez que todas as atividades foram realizadas normalmente, tanto no setor operacional quanto no setor de atendimento.
Além disso, como o evento fazia parte da agenda do sindicato, a empresa já tinha a informação de que poderia não ter funcionários realizando suas tarefas dentro deste período, o que fez com que se preparasse com contingente de pessoal para suprir a demanda dos serviços. Contudo, a considerada pequena adesão não tornou necessária a medida.
De acordo com a assessoria, a manifestação do sindicato tem como motivação a definição da direção nacional e do governo de transformar os Correios em sociedade anônima, além de questões como a participação nos lucros e resultados e concurso público. Entretanto, segundo a empresa, todas essas ações estão em andamento, uma vez que, por exemplo, já estão finalizando as discussões e em breve será pago aos funcionários a participação nos lucros e resultados. Com relação à assistência em saúde, a assessoria informou que hoje em dia todos os funcionários já dispõem do benefício, bem como diversas outras melhorias vem sendo articuladas. O órgão destacou também quem que nenhuma das reivindicações do sindicato está parada e que a empresa se considera como fazendo a sua parte.