Bakas fala sobre o futuro do capitalismo

Na palestra de abertura do 11º Congresso Internacional da Gestão do PGQP, o consultor Adjiedj Bakas, ministrou a palestra Além da Crise: O Futuro do Capitalismo.

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Consultor empresarial reconhecido internacionalmente, Adjiedj Bakas, abriu a programação de palestras do 11º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), que teve início ontem e segue até quarta-feira, 21 de julho, no Centro de Eventos da FIERGS. Bakas apresentou as três megatendências que acredita serem diretrizes para os empreendimentos nos próximos anos. Para ele, “as pessoas devem correr o mais rápido possível” para acompanhar as mudanças.   

Na primeira tendência, empreendedorismo em um período de economia híbrida, o consultor falou sobre a crise e o deslocamento de poder para os países emergentes. Abordou o alto endividamento externo das nações européias, em contraposição ao moderado endividamento norte-americano e ao do Brasil que, segundo ele, não está entre as 20 maiores dívidas do mundo. Ainda, comentou que os consumidores têm muito mais poder do que nunca, com as novas mídias sociais e alertou para um dos grandes desafios do futuro: “a população está crescendo todos os dias e temos que ser criativos para lidar com isso”.      

 A mudança climática e o crescimento do pensamento verde foi a segunda tendência abordada por Bakas. Para ele, a tendência tem crescido como uma nova religião, principalmente entre aqueles que não têm crença religiosa na Europa. “Essa crença se tornará a maior do mundo”, afirmou. Para ele, o mundo tem que achar uma forma de lidar com as mudanças climáticas, “pois o homem é quem controla a natureza”. Para ele, a mudança de fontes energéticas é também uma forte diretriz a ser considerada.

 Na terceira tendência, novo capitalismo e novas formas de produção, Bakas comentou a forte influência que o Brasil pode ter na produtividade global, devido ao grande espaço que dispõe e falou da ascensão do nacionalismo econômico como fator de atraso na globalização, citando como exemplo a Inglaterra. Exemplificando como a tecnologia pode impactar as formas produtivas, ele citou o conceito de city-farming, com pequenos núcleos de produção agrícola nas cidades e a reprodução de partes do corpo humano a partir de células tronco.  

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