Rio Grande do Sul manterá vacinação contra febre aftosa

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Nos últimos três anos e meio, o sistema de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul qualificou-se e modernizou-se grandemente. Avanços semelhantes aconteceram em outros estados da Federação e em alguns países da América do Sul.

Em razão disso, começou a tomar corpo em alguns estados do país a idéia de avançar mais celeremente na retirada gradual da vacinação contra a febre aftosa, tendo o assunto sido pauta da reunião do Conselho dos Secretários Estaduais de Agricultura - Conseagri, no dia 26 de julho último.

No Rio Grande do Sul, para evitar que essa discussão se dispersasse, decidiu a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio chamar a si a tarefa de conduzir essas discussões, até porque cabe ao Governo Estadual a relação com o Governo Federal, nas questões de sanidade agropecuária.

O rebanho gaúcho está protegido, nosso sistema de defesa conta com boa estrutura e faz parte do plano estratégico governamental mantê-lo em permanente melhoria.

No momento, não está nos planos do Rio Grande do Sul estabelecer qualquer cronograma de retirada da vacinação contra a febre aftosa. Essa medida, quando vier, virá por termos atingido um específico patamar de excelência e de confiabilidade no controle da doença, que terá que ser acompanhado, necessariamente, por idêntico nível de segurança em outros estados brasileiros e nos países limítrofes.

Ademais disso, a carne produzida no Rio Grande do Sul encontra-se em processo de reconhecida qualificação e sem restrições de comercialização em importantes mercados do mundo.

Ter o Rio Grande do Sul reconhecido internacionalmente como área livre de aftosa sem vacinação é desejo de todos e atingiremos esse status no futuro. O tempo que vamos levar para percorrer esse caminho, no entanto, não sabemos. Sabemos apenas que será o tempo que for necessário, de forma que esse processo ocorra de maneira natural e sem atropelos.


Porto Alegre, em 12 de agosto de 2010.

Gilmar Tietböhl,
Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio.

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