A presidência e os integrantes do Departamento de Relações com o Mercado de Trabalho da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) reuniram-se com técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego, em Porto Alegre, para verificar os problemas e entraves que estão acontecendo, frequentemente, na operacionalização do novo software utilizado pelas agências FGTAS/Sine, especialmente, na área de encaminhamento do Seguro-desemprego, e providenciar os ajustes que forem necessários.
Por determinação do ministério, o software Mais Emprego, criado pela Dataprev, foi implantado nas unidades FGTAS/Sine na primeira semana do mês de dezembro. Agora, quando uma pessoa solicita o Seguro-desemprego, antes de fazer o encaminhamento, automaticamente, o novo sistema exige que o trabalhador esteja cadastrado e cruza os dados, verificando se há alguma vaga compatível com a ocupação e o salário recebido em seu último vínculo empregatício. Além disso, o próprio sistema pode bloquear a emissão do seguro, caso o trabalhador recuse a oferta de vaga.
Justamente, para esclarecer as dúvidas que têm surgido a partir do novo procedimento no atendimento prestado aos trabalhadores que buscam o benefício nas agências FGTAS/Sine, ficou marcada uma entrevista coletiva à imprensa para esta semana, a ser concedida por Márcio Alves Borges, coordenador geral do Seguro-desemprego, Abono Salarial e Identificação Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego.
Durante a reunião, realizada na sede da fundação, também foi marcada uma agenda de visitas que a equipe do ministério fará às unidades FGTAS/Sine, onde há registro de entraves mais frequentes no sistema, para buscar soluções. Também participaram desse encontro, Sandra Elisabeth Lage Costa, diretora geral de Emprego e Renda, da Secretaria das Políticas Públicas de Emprego/MTE, Viviane Cesario, Tarciana Barreto, Adriana de Athayde de Almeida, Fabiana Passos Levino, também da mesma secretaria, Hélio Azambuja, Diego Souza e Ana Carolina Ranzi, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/RS.