Governo quer o fim das escolas de lata

A estimativa é de que 1.238 alunos ainda estarão em módulos metálicos, em 20 salas de lata, quando as aulas retornarem.

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O Governo do Estado realizou, nesta sexta-feira (7), duas reuniões com representantes das empresas executoras das obras nas escolas Ismael Chaves Barcelos (Caxias do Sul) e Coelho Neto (Porto Alegre). O objetivo do encontro foi a busca de soluções para eliminar as salas de aula em módulos metálicos presentes nestas instituições de ensino antes do início do ano letivo.

Para a escola de Caxias, a empresa Cerâmica Taquari explicou que houve a necessidade da realização de serviços extras nas fundações, incluindo implosões, o que impossibilita a entrega prevista para primeiro de março. A data foi adiada para primeiro de maio. Para a instituição localizada na Capital, a empresa Granicril Engenharia afirmou não poder antecipar a data de entrega, prevista para 12 de junho, por questões de segurança e comprometimento da qualidade do serviço.

Na segunda-feira (10), serão realizadas outras reuniões para avaliar a situação das escolas Oscar Schmit, Rafaela Remião, São Caetano, de Porto Alegre, e Estado de São Paulo e Heitor Vila Lobos localizadas no município Gravataí. De acordo como o diretor do Departamento Administrativo da Secretaria da Educação (DAD), Claudio Sommacal, a estimativa é de que 1.238 alunos ainda estarão em módulos metálicos, em 20 salas de lata, quando as aulas retornarem.

Obras
Aproximadamente 400 processos de obras escolares devolvidos pela antiga gestão da Secretaria de Obras Públicas, foram encontrados nos últimos dias pela Secretaria da Educação (SEC). Além disso, 83 processos de obras escolares que já estavam empenhados, somando R$ 8,7 milhões, foram estornados pela antiga gestão. Os processos, que datam de 2004 a 2010, foram encaminhados pela SEC a Secretaria de Obras para elaboração de projetos de reformas, ampliação e construção de escolas. Acabaram devolvidos sem os projetos nos últimos dias da gestão anterior. Com a devolução, terão de passar por nova análise. Claudio Sommacal, diretor administrativo da SEC, acredita que os processos estornados prejudicarão o andamento das obras, uma vez que terão de ser empenhados novamente no orçamento deste ano. Este número deve aumentar, segundo o diretor, mas o valor final só será conhecido no próximo dia 14, quando termina o exercício financeiro de 2010.

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