O governador Tarso Genro realizou, no final da manhã desta terça-feira (8), o lançamento das bases do Sistema de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul (SD/RS). O programa, que deverá ser formulado num prazo de 60 dias, será coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.
O objetivo da proposta é recolocar o Rio Grande do Sul na rota do crescimento, buscando índices semelhantes aos já alcançados pelo Brasil, além de reverter a atual estagnação e erradicar a pobreza no Estado. Este é o desafio do Governo gaúcho, que pretende retomar o desenvolvimento com políticas que atendam as empresas já instaladas no Estado e dispostas a investir, bem como atrair novos empreendimentos, sem se descuidar das questões sociais, como a distribuição de renda, principalmente reduzindo as disparidades regionais, por meio de uma articulação com representantes dos segmentos produtivos, municípios, cooperativas e Governo.
"Estamos ingressando na segunda etapa do nosso Governo. Nossa prioridade será o desenvolvimento com distribuição de renda, colocando o Rio Grande do Sul no ritmo do Brasil", observou Tarso. O chefe do Executivo explicou que isso significa ter uma atenção especialíssima na educação técnica e tecnológica, na segurança pública e na infraestrutura para viabilizar esse desenvolvimento. "O Estado precisa recuperar o seu protagonismo nas questões nacionais. É necessário que o Rio Grande do Sul passe a valorizar a sua base produtiva já instalada."
Momento emblemático
O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, enfatizou que o momento é emblemático para o Estado. "Este ato de apresentação das bases norteadoras do Sistema de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul anuncia a marca de uma gestão determinada e transparente que buscará a promoção do desenvolvimento econômico e social e a abertura ao cooperativismo e ao diálogo entre os diferentes atores e setores da nossa economia e de nossa sociedade", enfatizou.
Para uma plateia que reunia representantes das principais entidades empresariais e de trabalhadores do Estado, além de cooperativas, sindicatos, associações, movimentos sociais, representantes do Governo e autoridades, o secretário Knijnik ressaltou que a conjuntura nacional abre uma oportunidade ímpar para que a economia gaúcha percorra a trajetória do desenvolvimento. "A economia brasileira atravessa um novo ciclo e o Governo Federal executa uma política ativa de desenvolvimento econômico e pelo alinhamento político existente, aliada ao conjunto de projetos do âmbito da política de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, amplia substancialmente as oportunidades no nosso Estado", salientou.
Instituições públicas de financiamento
Sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), serão realizadas ações da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, com estreita relação com as instituições públicas de financiamento da produção do Estado: Banrisul, Caixa-RS e BRDE.
Serão focadas as indústrias estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, que apresentem competitividade em nível nacional e internacional e estão ligadas à produção sustentável sob a ótica ambiental, com potencialidade no âmbito mundial. Também receberão atenção especial as áreas industriais em que o Rio Grande do Sul é grande importador de energia, indústrias portadoras de futuro em que a balança de comércio e serviços brasileira é negativa e para as quais já existem ações objetivas na União e no Estado. Os setores agroindustrial, cooperativista e áreas ligadas à infraestrutura, bem como os principais Arranjos Produtivos Locais (APLs) existentes ou com possibilidade de desenvolvimento futuro no Estado, também serão priorizadas.
Governador lança bases do Sistema de Desenvolvimento Econômico do RS
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