O superintendente dos Serviços Penitenciários do RS, Gelson Treiesleben, apresentou na quarta-feira (9), as experiências na gestão eletrônica e monitoramento de presos, no workshop organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília. O evento teve como objetivo a apresentação das boas práticas na gestão de Varas Criminais e no processo de execução penal, em que serão definidos parâmetros para o uso de tornozeleiras eletrônicas em presidiários no país.
O resultado da experiência pioneira da Superintendência dos Serviços Penitenciários do RS (Susepe) está servindo de base para outros estados. As tornozeleiras eletrônicas começaram a ser utilizadas nos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. No Rio Grande do Sul, estão em uso 101 tornozeleiras eletrônicas, em caráter emergencial, sendo 21 em Porto Alegre e 80 em Novo Hamburgo.
O estado de São Paulo está usando as tornozeleiras em maior número e já observou uma redução nas fugas durante as saídas de fim de ano. Em 2010, 3.944 presos saíram com tornozeleiras e apenas 226 (5,7% do total) deixaram de retornar ao sistema prisional.
Treiesleben avaliou como positiva a reunião em Brasília, ressaltando que o CNJ fez questão de apresentar a experiência do RS com o uso de tornozeleiras, como uma das boas práticas no processo de execução penal. Atualmente há um processo licitatório no RS em andamento para adquirir as tornozeleiras.
Agência de notícias do Governo do Estado