Tecnologia é utilizada para criar retratos falados

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Papel e lápis já não são mais os instrumentos utilizados na elaboração de retratos falados. Os antigos desenhos foram substituídos pela tecnologia que permite recriar as características físicas de suspeitos em composições fotográficas.

Mais ágil e preciso, o Sistema de Representação Facial, auxilia o Departamento de Criminalística, do Instituto Geral de Perícias, a recriar o rosto de suspeitos de crimes, por meio do programa de tratamento de imagens Adobe PhotoShop.

A partir do relato das testemunhas, os peritos montam uma reprodução das características faciais, com qualidade fotográfica, com a ajuda de um banco imagens composto por nove mil fotos de pessoas com registro de ocorrência policial no Rio Grande do Sul. Para compor o retrato falado, inicialmente a testemunha escolhe o formato do rosto e a cor da pele que mais se assemelha com as características do suspeito. Depois são acrescentados olhos, nariz, boca e acessórios como boné, touca.Em cerca de duas horas é possível montar um retrato falado que se assemelha a uma fotografia.

Além disso, é possível fazer projeções de envelhecimento dos traços facias, combinar disfarces, cicatrizes, piercings e tatuagens, e inserir detalhes como formato dos olhos, expressão facial e do olhar.

O retrato falado é de extrema importância para a identificação dos suspeitos, é ele que direciona a investigação e reduz o universo de suspeitos de um crime.

Sistema também auxiliar na busca por pessoas desaparecidas

O recurso de projetar o envelhecimento nas feições de um retrato pode ser utilizado em casos de pessoas desaparecidas. Para isso, os peritos utilizam fotos dos pais e parentes próximos para envelhecer os traços de crianças e jovens desaparecidos e com isso, estimar como pode ser imagem atual.

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