Cpers e Secrataria da Educacação do Estado (SEC) divergem sobre o dia letivo desta quarta-feira. Enquanto o sindicato dos prefessores pede que pais não levem seus filhos para as instituições de ensino, a pasta estatal sugere o contrário, garantindo que haverá aula. Amanhã é dia nacional de mobilização pelo pagamento do piso nacional do magistério.
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, disse que o Estado desrespeita a posição dos professores ao sugerir que estudantes sejam levados aos colégios. Já o secretário da Educação, José Clóvis Azevedo, disse que não cabe ao poder público coibir manifestações, mas tem que garantir uma alternativa para quem quer estudar ou dar aula. Azevedo apontou ainda que não há como saber a dimensão da paralisação programada. Assegurou, no entanto, que as escolas estarão abertas amanhã. "Nós cumprimos nosso dever de abrir as escolas. Ao mesmo tempo há lugar para o movimento e para as aulas", ressaltou o secretário.
No Rio Grande do Sul, os professores também se manifestam contra a reforma da previdência estadual (proposta de ampliação de 11% para 16,5% a contribuição de servidores que recebem acima de R$ 3.689,66) e as alterações nos pagamentos das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) anunciadas pelo Piratini. O Estado propõe a redução de 60 para 30 dias no prazo de quitação de RPVs com valores abaixo de sete salários mínimos. Nos demais casos, em até 180 dias.
Em relação ao piso nacional, o sindicato entende que deve ser implementado imediatamente. O Estado já anunciou que pretende pagar até o final da atual gestão.
Fonte: Agência Brasil