Pesquisas comprovam que o uso de inoculante garante aumento na produtividade, redução de custos e ainda sem agressão ao meio ambiente. Diferente da adubação mineral, os inoculantes têm como base material biológico. Trata-se de bactérias que devem ser colocadas nas sementes no momento da semeadura.
Essas bactérias têm por finalidade captar o nitrogênio do meio ambiente e disponibilizá-lo para a planta. “Esse nitrogênio é utilizado pela planta durante todo o período vegetativo, da germinação da semente até a formação do grão”, observa o engenheiro agrônomo da Stoller no Brasil, Hermano Furtado.
No caso do trigo, o inoculante deve ser aplicado em consorciação com o adubo mineral. “As pesquisas são recentes quanto ao uso do inoculante em trigo, mas já demonstraram que ele potencializa os efeitos do adubo nitrogenado”, destaca.
O gerente comercial da Produtécnica Comércio e Representações, engenheiro-agrônomo Rogério Dal Piaz, destaca que o uso do inoculante no trigo vem sendo incentivado pela empresa, principalmente por aumentar a produtividade e também agregar qualidade ao cereal.
Pesquisas realizadas no Paraná, demonstram um incremento de produtividade de 9 sacas/ha quando utilizado inoculante (no caso o Masterfix L Gramíneas) juntamente com 150 kg N/ha e de 3 sacas/ha, quando utilizado 90 kg N/ha. O inoculante consegue disponibilizar para as plantas até 30 kg N/ha. “Isso equivale a 67 kg de adubo mineral por hectare”, diz.
O uso de nitrogênio nas lavouras de trigo está diretamente ligado a qualidade. O nitrogênio é indispensável no desenvolvimento da planta, na produção foliar e no desenvolvimento do teor de glúten e outras características importantes para um trigo de boa qualidade.
Comparativo
Quantidade de Nitrogênio Produtividade
Testemunha sem N 3.697 kg/há
150 kg N/há 4.134 kg/ha
Nitrogênio + Inoculante * 4.651 kg/ha ou 9 sacos a mais
*Masterfix L Gramíneas da Stoller do Brasil.