Estado recebe mais 100 mil vacinas contra a gripe A

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Começa nesta quinta-feira (16) a distribuição pelo Governo do Estado de mais 100 mil doses de vacina contra a gripe A aos municípios, recebidas do Ministério da Saúde (MS). Em audiência na Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério, na tarde desta quarta-feira (15), em Brasília, o secretário estadual da pasta, Ciro Simoni, acertou detalhes da estratégia de controle do vírus da doença. Como principal medida, o tratamento de pacientes gripados com risco de agravamento vai ganhar do Ministério um reforço de 200 mil tratamentos antivirais (Tamiflu) ainda esta semana. O Governo do Estado já conta com 180 mil tratamentos de antiviral, disponíveis para os hospitais, postos, pronto atendimentos e outros serviços.

Em audiência na Secretaria de Vigilância Sanitária do ministério, na tarde desta quarta-feira (15), em Brasília, o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, acertou detalhes da estratégia de controle do vírus da doença. Como principal medida, o tratamento de pacientes gripados com risco de agravamento vai ganhar do MS um reforço de 200 mil tratamentos antivirais (tamiflu) ainda esta semana.

A orientação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) aos médicos indica a administração do medicamento a todo paciente internado que apresentar síndrome respiratória aguda grave. Entre os crônicos ou integrantes dos grupos de risco para a doença (idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, indígenas e profissionais de saúde), basta o aparecimento de sintomas de gripe, como febre e tosse, para o antiviral ser administrado.

A vacinação dos integrantes dos grupos de risco e dos crônicos com prescrição médica continua nos postos do Estado. A distribuição da nova remessa de vacinas, por meio das Coordenadorias Regionais de Saúde, priorizará os locais com casos já confirmados de gripe A, além de critérios de estoque e demanda de cada região.

Confirmado mais um óbito
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta quarta-feira, o terceiro óbito por gripe A no RS em 2011. Trata-se de uma mulher de 42 anos, residente em Pelotas, que foi internada no dia 06/06/11 em hospital de seu município e faleceu no dia 11/06/11. A paciente não era vacinada contra a gripe e apresentava imunidade baixa. Até o momento, foram notificados 167 casos da doença no RS, com 6 casos confirmados, sendo 3 óbitos. Foram descartados 119 casos e 42 estão em investigação.

Esclarecimentos à população
A Secretaria Estadual da Saúde, por meio do CEVS, divulga nota oficial sobre a situação atual da doença no Estado e as medidas adotadas. Segue abaixo:

Frente à confirmação de casos de gripe A H1N1 no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde esclarece à população gaúcha:
• Após a epidemia de 2009, o vírus da gripe A tornou-se mais um dos vírus que podem causar infecção respiratória em nosso meio;
• A ocorrência de casos da doença, portanto, era esperada;
• Até o presente, registraram-se seis casos confirmados de gripe A H1N1 hospitalizados, dos quais três evoluíram para óbito. Entretanto, também ocorreram dois outros óbitos confirmados pelo vírus da gripe comum;
• A vigilância da doença demonstra que a situação é de normalidade, não se caracterizando uma epidemia até o momento.

De acordo com os protocolos da vigilância da influenza, a Secretaria Estadual da Saúde, com o apoio do Ministério da Saúde, está desenvolvendo as seguintes ações, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde:

• Reforço, junto à população e aos serviços de saúde, das medidas de prevenção - lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool gel, ao tossir ou espirrar proteger a boca e o nariz, afastar doentes do convívio social, ventilar os ambientes, evitar aglomerações;
• Distribuição do medicamento antiviral para tratamento de todas as pessoas com gripe que tiverem risco de agravamento;
• Manutenção da vacinação dos grupos prioritários para a Campanha de Vacinação, assim como de portadores de doenças crônicas que comprometam a imunidade, como doenças graves do pulmão, coração e outras, mediante prescrição médica;
• Mobilização dos serviços de saúde e da vigilância para identificação e atendimento dos casos.

O diagnóstico e tratamento precoce previne complicações e reduz o risco de morte.

AgÊncia de notícias do Governo do Estado

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