O Governo do Estado e a Procable Energia e Telecomunicações assinaram, nesta sexta-feira (22), um protocolo de intenções para instalar uma unidade de produção de cabos no município de Montenegro. O investimento será de R$ 40 milhões e o início da produção está previsto para dezembro de 2012. A empresa, que formou uma joint venture com o grupo Fujikura, do Japão, também anunciou ao governador Tarso Genro a decisão de transferir a sede da empresa de São Paulo para o Rio Grande do Sul.
Na solenidade de assinatura, o presidente da companhia, Fumitaka Nishimura, elogiou o atendimento que recebeu da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), fundamental na decisão do investimento. "Conversamos com outros Estados, mas aqui fomos bem acolhidos. Além do acolhimento, também encontramos capacidade técnica", afirmou Nishimura.
O secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, salientou a parceria com a Secretaria da Fazenda, que assegurou as condições tributárias adequadas à concretização do investimento. O governador Tarso Genro destacou o fato de a Procable operar em um setor que incorpora inovação tecnológica. "É importante que a empresa acrescente inovação tecnológica e que interaja com a nossa economia, qualificando-a", disse Tarso.
Os investimentos, realizados em um período de cinco anos, vão gerar 350 empregos diretos. A unidade gaúcha será usada pela japonesa Fujikura - que fatura US$ 7 bilhões anuais - para abastecer a América Latina. Em consórcio com a CEEE-GT, a empresa venceu um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a construção e a operação de uma linha de transmissão subterrânea em Porto Alegre, no qual serão investidos R$ 54 milhões.
Também em parceria com a CEEE-GT, mas com o acréscimo da chinesa Insigma, a Procable venceu outro leilão da Aneel para a construção e a operação de um conjunto de linhas de transmissão e de subestações no Rio Grande do Sul, em um empreendimento de R$ 230 milhões que será financiado pelo China Development Bank. Segundo estimativa de Nishimura, cerca de 60% dos componentes deste empreendimento deverão ser comprados no Rio Grande do Sul, gerando retorno de ICMS.
Agência de notícias do Governo do Estado