Dois óbitos e outros seis novos casos por gripe A (H1N1)

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, confirma a ocorrência de sete novos casos de gripe A (H1N1), com dois óbitos. No total, são 96 casos confirmados até o momento este ano, sendo 11 óbitos. Dos 1.102 casos suspeitos notificados, 961 foram descartados em exames laboratoriais, 45 seguem em investigação.

Entre os sete novos casos está um óbito, uma menina de 6 anos, com baixa imunidade, residente em Caxias do Sul. Ela esteve internada no mesmo município, onde chegou a receber o tratamento com antivirais. Além desse, foi confirmado o óbito de um caso que havia sido divulgado no boletim do dia 22 de julho. Trata-se de um menino de 1 ano, portador de Síndrome de Down e cardiopatia congênita. Ele foi hospitalizado no dia 15 de julho e o óbito ocorreu dia 02 de agosto.

A Secretaria Estadual da Saúde lamenta as ocorrências dos novos óbitos pela gripe A, mas esclarece que a situação não é compatível com uma epidemia. Em comparação com o surto ocorrido em 2009, os números registrados neste ano são muito inferiores. No mesmo período, naquela oportunidade já haviam sido notificados 4.778 casos suspeitos, com 2.576 casos confirmados e 259 óbitos. Além disso, outros vírus respiratórios estão circulando com maior intensidade, como os vírus da influenza A sazonal e o vírus sincicial respiratório.

O CEVS orienta a manutenção das medidas preventivas: lavar as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, ventilar os ambientes, afastar os doentes do convívio social por uma semana. O tratamento com antiviral para casos suspeitos de influenza internados ou ambulatoriais continua sendo o foco do combate à doença. O antiviral (oseltamivir) deve ser receitado pelo médico em casos suspeitos, de preferência nas primeiras 48 horas do quadro clínico (febre, tosse, dor de garganta, dores musculares e nas juntas). O medicamento está disponível nas farmácias populares e nos locais de dispensação determinados pelas Secretarias Municipais de Saúde.

Veja aqui a tabela com casos por município.

Gostou? Compartilhe