Irga discute alternativas técnicas para lavoura de arroz na 34ª Expointer

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Irga discute alternativas técnicas para lavoura de arroz na 34ª Expointer
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em parceria com o Canal Rural, realizou o Fórum "Repensando a Lavoura de Arroz", na tarde de segunda-feira (29), com foco nas alternativas técnicas e comercialização, com transmissão ao vivo para todo o Brasil. O painel teve a participação do presidente do Irga, Cláudio Brayer Pereira; produtor de arroz agroecológico biodinâmico, João Volkmann; produtor de arroz ecobiológico, Ariovaldo Ceratti; e o presidente da Cooperativa Central dos Assentados (Coceargs) e produtor de arroz orgânico em Eldorado do Sul, Emerson Giacomelli. O encontro também contou com a presença do presidente da Câmara de Deputados, Marco Maia. 
De acordo com o presidente do Irga, é fundamental a investigação de alternativas e caminhos que garantam arroz de qualidade, segurança alimentar, além de promover a sustentabilidade ambiental. "Temos que dar condições para que os produtores possam adotar essas tecnologias. Temos que pesquisar e trazer novas informações. Produzir respeitando os recursos naturais", destacou. 
O agricultor biodinâmico, João Volkmann, é engenheiro agrônomo e cultiva arroz há mais de 20 anos. Ele falou sobre sua experiência na produção de arroz agroecológico e biodinâmico. Atualmente, ele cultiva uma variedade de arroz japônica, na Fazenda Capão Alto das Criúvas, em Sentinela do Sul. Segundo Volkmann, o produto para ser considerado orgânico, tem que ser produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Foi nesse processo de cultivo que o agrônomo encontrou alternativas para enfrentar a crise. 
Já o produtor de arroz ecobiológico, Ariovaldo Ceratti, destacou a importância da produção de arroz estar em sintonia com o meio ambiente. O que pode representar, ainda, a saúde em harmonia com a natureza. Ceratti ressaltou alternativas que promovam a agregação de valor e sugeriu a criação de uma identidade para o arroz em conjunto com a cadeia produtiva do arroz. 
Com uma demonstração clara de que as possibilidades da agricultura familiar se ampliam na produção de alimentos orgânicos, inclusive o arroz, o presidente da Coceargs, Emerson Giacomelli, mostrou que, nos últimos 10 anos, obteve uma evolução na produção de arroz ecológico. Filho de pequeno produtor, Giacomelli, que ao repensar a lavoura de arroz, percebeu a necessidade de buscar novas tecnologias e experiências. "O uso inadequado e a dependência de defensivos causam problemas de saúde aos agricultores", salientou. 
Entre as principais vantagens desse cultivo, o agricultor destacou o menor custo de produção, a qualidade de vida das famílias produtoras, aumento da renda, e o aumento da demanda desses produtos por parte dos consumidores. Além disso, a técnica propicia o controle de toda a cadeia produtiva do arroz, como a produtividade, a secagem, a armazenagem, o beneficiamento e a comercialização. Giacomelli considera esse domínio como estratégia fundamental para avançar nesse processo. 

Irga discute alternativas técnicas para lavoura de arroz na 34ª ExpointerO Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em parceria com o Canal Rural, realizou o Fórum "Repensando a Lavoura de Arroz", na tarde de segunda-feira (29), com foco nas alternativas técnicas e comercialização, com transmissão ao vivo para todo o Brasil. O painel teve a participação do presidente do Irga, Cláudio Brayer Pereira; produtor de arroz agroecológico biodinâmico, João Volkmann; produtor de arroz ecobiológico, Ariovaldo Ceratti; e o presidente da Cooperativa Central dos Assentados (Coceargs) e produtor de arroz orgânico em Eldorado do Sul, Emerson Giacomelli. O encontro também contou com a presença do presidente da Câmara de Deputados, Marco Maia. 

De acordo com o presidente do Irga, é fundamental a investigação de alternativas e caminhos que garantam arroz de qualidade, segurança alimentar, além de promover a sustentabilidade ambiental. "Temos que dar condições para que os produtores possam adotar essas tecnologias. Temos que pesquisar e trazer novas informações. Produzir respeitando os recursos naturais", destacou. 

O agricultor biodinâmico, João Volkmann, é engenheiro agrônomo e cultiva arroz há mais de 20 anos. Ele falou sobre sua experiência na produção de arroz agroecológico e biodinâmico. Atualmente, ele cultiva uma variedade de arroz japônica, na Fazenda Capão Alto das Criúvas, em Sentinela do Sul. Segundo Volkmann, o produto para ser considerado orgânico, tem que ser produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Foi nesse processo de cultivo que o agrônomo encontrou alternativas para enfrentar a crise. 

Já o produtor de arroz ecobiológico, Ariovaldo Ceratti, destacou a importância da produção de arroz estar em sintonia com o meio ambiente. O que pode representar, ainda, a saúde em harmonia com a natureza. Ceratti ressaltou alternativas que promovam a agregação de valor e sugeriu a criação de uma identidade para o arroz em conjunto com a cadeia produtiva do arroz. 

Com uma demonstração clara de que as possibilidades da agricultura familiar se ampliam na produção de alimentos orgânicos, inclusive o arroz, o presidente da Coceargs, Emerson Giacomelli, mostrou que, nos últimos 10 anos, obteve uma evolução na produção de arroz ecológico. Filho de pequeno produtor, Giacomelli, que ao repensar a lavoura de arroz, percebeu a necessidade de buscar novas tecnologias e experiências. "O uso inadequado e a dependência de defensivos causam problemas de saúde aos agricultores", salientou. 

Entre as principais vantagens desse cultivo, o agricultor destacou o menor custo de produção, a qualidade de vida das famílias produtoras, aumento da renda, e o aumento da demanda desses produtos por parte dos consumidores. Além disso, a técnica propicia o controle de toda a cadeia produtiva do arroz, como a produtividade, a secagem, a armazenagem, o beneficiamento e a comercialização. Giacomelli considera esse domínio como estratégia fundamental para avançar nesse processo. 

Agência de Notícias do Governo do Estado

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