Apesar da estiagem, Corsan informa que abastecimento é normal no RS

O abastecimento de água nos 325 municípios operados pela Corsan no RS está normal, apesar da carência de chuvas significativas em muitas regiões e do forte calor. A informação é do diretor de Operações da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Ricardo Rover Machado, ao ressaltar que a empresa se preparou com antecedência para enfrentar este verão ao promover ações operacionais ao longo do ano.

Todos os dias são feitas análises dos níveis dos rios e barragens com a finalidade de avaliar o comportamento dos mananciais e projetar perspectivas, bem como a necessidade de adoção de medidas de emergência. De acordo com a empresa, a criação de dez superintendências regionais resultou numa maior proximidade com os sistemas de abastecimento, possibilitando imediatas ações operacionais quando necessárias.

A partir da análise atual, a Companhia destaca que não está previsto racionamento de água nos sistemas operados pela Corsan nos próximos dias, mas caso isso ocorra, a população será avisada com antecedência. Conforme Machado, o papel da sociedade é muito importante neste momento e, por isso, as pessoas devem continuar colaborando no sentido de utilizar a água de modo responsável ao evitar a lavagem de carros, calçadas e regar demoradamente jardins e plantas. Foi verificada também a solidariedade da indústria e agricultores no uso da água neste período de estiagem.

Silveira Martins
Um exemplo do esforço da Corsan na manutenção do abastecimento de água é Silveira Martins, na região Central do Estado. A barragem do Arroio do Veado, onde é feita a captação, encontra-se com o nível muito baixo, obrigando a Companhia a buscar água em um açude particular. Uma nova rede de 800 metros foi assentada para buscar água de outro açude e alternativas estão sendo estudadas, como a perfuração de poços artesianos e a busca de açudes e barragens nas proximidades da cidade com a finalidade de manter a produção de 10 litros por segundo de água tratada. A Corsan mantém mais de 300 frentes de trabalho em sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos, num investimento na ordem de R$ 2,5 bilhões.