Horário de verão: economia de 0,5% de energia no Estado

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Termina a meia-noite do próximo domingo (26), a 41ª edição do horário brasileiro de verão. Os relógios dos moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora. Este ano, por coincidir com o final de semana de Carnaval, a medida foi adiada, pois normalmente o encerramento ocorre no terceiro domingo de fevereiro. A redução de carga esperada é de cerca de 4,9% no horário de demanda máxima do sistema no Rio Grande do Sul, e uma queda no consumo total do Estado de aproximadamente 0,5%. Os números, entretanto, só serão confirmados após a data.

A previsão do Operador Nacional do Sistema (ONS) é de que haja uma redução de 4,6% na demanda no horário de pico, num total de cerca de 2.555 mil MW (megawats). No Sudeste e Centro-Oeste deverá haver uma redução de até 1.840 MW, o que equivale a uma cidade com 5 milhões de habitantes. Já na região Sul, a estimativa de redução é de 610 MW, energia suficiente para abastecer cerca de 75% da Capital gaúcha.

Para o setor elétrico, o principal objetivo do horário é a redução da demanda máxima durante a ponta, o que traz como consequência o deslocamento do horário em que ocorre a carga máxima. Com o horário de verão, a ponta do sistema, que acontece entre 18h e 21h, é deslocada para o período das 19h às 22h.

Rio Grande do Sul
No RS, ao contrário do resto do País, a demanda máxima de energia tem sido registrada no horário da tarde (entre 14h e 15h), quando há um conjunto de cargas de refrigeração utilizadas por todos os segmentos de consumo, intensificadas nos dias mais quentes. Neste ano, a Companhia registrou, em 16 de fevereiro, a demanda recorde de 5.961 MW (megawatts) às 14h43min, quando a temperatura era de 35,4ºC.

Na área de atuação da CEEE-D, responsável pelo atendimento de 1,5 milhão de consumidores residentes em 72 municípios das regiões Sul, Litoral Norte e Sul, Centro Sul, Campanha e Metropolitana de Porto Alegre, a economia deverá ser de cerca de 18.500 MWh, ou o equivalente ao consumo de energia, de quatro meses, do município de Pinheiro Machado.

A CEEE esclarece que "demanda" é o consumo instantâneo requisitado pelo mercado, enquanto o "consumo" é a energia utilizada em um período determinado, geralmente mensal, e que vem especificado nas contas de luz.

Governo do Estado

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