Autores de poesias dedicadas às causas sociais e aos direitos das mulheres podem concorrer ao Prêmio Lila Ripoll. O regulamento completo pode ser acessado pelo portal da Divisão de Prêmios (
www.al.rs.gov.br/premios). Criada em 2004, pela então deputada Jussara Cony, a distinção foi retomada pelo deputado Raul Carrion (PCdoB) e já está na sétima edição. O objetivo é estimular a criação literária, dar visibilidade a novos talentos e divulgar a obra da artista Lila Ripoll.
As inscrições poderão ser feitas até 30 de maio, por correspondência ou pessoalmente, na Divisão de Protocolo, que fica no prédio anexo da Assembleia (Praça Marechal Deodoro, 101, Porto Alegre/RS - CEP 90.010-300), de segunda a sexta, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 18h. Cada candidato pode participar com até três trabalhos, datilografados ou digitados em papel A4 ou ofício, em fonte com corpo 12, entregues em cinco cópias (todas identificadas com pseudônimo) em envelope lacrado com a palavra “poesia”, o número de textos inscritos e pseudônimo do autor. As obras devem ter até 14 versos (linhas) em língua portuguesa. Outro envelope, com a palavra “identificação” e o pseudônimo, deve conter os seguintes dados: nome completo, endereço, telefone, e-mail, profissão e como o candidato ficou sabendo do concurso. Quem trabalha na Assembleia não pode concorrer ao prêmio.
A comissão julgadora será formada por cinco representantes de entidades ligadas às áreas da cultura e da literatura. Os jurados receberão os textos sem identificação e irão selecionar as treze melhores poesias, que vão compor uma coletânea lançada e distribuída gratuitamente na Feira do Livro de Porto Alegre. Além disso, os três primeiros colocados serão agraciados com medalha e diploma, e os dez subsequentes vão receber menção honrosa. O resultado será divulgado no dia 1º de agosto, nos portais da Assembleia Legislativa (
www.al.rs.gov.br) e da Divisão de Prêmios. A entrega das distinções está programada para a segunda quinzena de agosto.
Lila Ripoll
Gaúcha de Quaraí, Lila Ripoll viveu de 1905 a 1967. Ela foi poeta, professora, pianista, jornalista e militante sindical. Colaborou para diversos jornais e revistas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, como o “Correio do Povo” e “A Tribuna Gaúcha”, e foi candidata a deputada pelo PCdoB. Um de seus livros dedicados a protestar contra desigualdades, “Novos Poemas” (1951), levou a poeta a receber o “Prêmio Pablo Neruda da Paz”.