Comitê Gestor do ProUni no RS

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Formação profissional em setores estratégicos com intuito de atrair novos investimentos para o Rio Grande do Sul. Este é o principal objetivo do ProUni RS, apresentado nesta segunda-feira(16), no Palácio Piratini, ao Comitê Gestor do Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica. O governador Tarso Genro assinou o Decreto que institui o Conselho Gestor do programa, que prevê investimento de R$ 43 milhões até 2014.

Inicialmente, serão 250 vagas nos segmentos Petróleo e Gás, Eólico, e Oceânico. A estimativa do custo por aluno deverá ser R$ 700 mensais. O programa, que busca estimular a formação de mão de obra em cursos de base tecnológica oferecidos em entidades Comunitárias de Ensino Superior do Estado, abrirá as inscrições em junho.

O governador destacou a importância da participação do Consórcio da Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung). "Desde que a ideia do Prouni gaúcho surgiu no Conselhão, recebemos o apoio do Comung, apesar de muitas universidade privadas apostarem que o projeto não sairia do papel", destacou. O chefe do Executivo sugeriu a elevação do teto da renda familiar per capita de 1,5 para 3 salário mínimos mensais. "A ideia é que mais pessoas possam acessar o programa".

Secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT) e coordenador executivo do Pacto Gaúcho pela Educação, Cleber Prodanov detalhou o programa e destacou a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) no processo. "A Fapergs será responsável pelo edital que vai selecionar as universidades do Comung, que vai ofertar as vagas".

Prodanov explicou que na primeira fase serão oferecidos cursos tecnólogos com duração de dois a dois anos e meio, para atendermos as demandas a curto prazo. "Pretendemos oferecer cursos de bacharelado, principalmente das engenharias". O programa é uma ação complementar às ações da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).

ProUni 
Para o secretário executivo do Pacto e chefe de gabinete do governador, Vinícius Wu, o programa complementa o ProUni nacional em diversas áreas. Além da exigência de contrapartidas - como atividades complementares de inclusão produtiva e de responsabilidade social -, Wu lembrou que projeto prevê o acompanhamento especial do aluno. O programa vai destinar bolsas para pessoas com deficiências ou autodeclarados indígenas e afrodescendentes. "Vamos atuar nas áreas desses setores e buscar complementar ações do Governo Federal".

Para a vice-presidente da União Nacional dos Estudantes no Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Velho, a criação do programa é um símbolo importante na retomada da educação no Estado. "Há 8 anos que o ensino gaúcho não recebe nenhum tipo de destaque, o ProUni RS demonstra o compromisso deste governo com esta área essencial para o desenvolvimento socioeconômico".

Participaram do ato os secretários do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Luís Augusto Lara, da Educação, Jose Clovis de Azevedo, a presidenta da Fapergs, Nádya Pesce da Silveira, e o presidente do Comung, Ney Lazzari.

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