Videomonitoramento é inaugurado nos presídios da região

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Os presídios de Passo Fundo, Carazinho, Sarandi, Frederico Westphalen e Iraí, na Região Norte do Estado, passam a contar com sistemas de videomonitoramento. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) inaugurou oficialmente os equipamentos nos estabelecimentos da 4ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR). 

Ao todo, são 80 câmeras, 16 por casa prisional, que fazem o monitoramento 24 horas por dia. Para cada estabelecimento, um televisor de 40 polegadas apresenta as imagens capturadas pelos equipamentos. As câmeras possuem sensor infravermelho e um sistema gerador autônomo de energia, que impede a interrupção do funcionamento caso haja falta de energia elétrica. As imagens ficam armazenadas por até 30 dias no sistema, sendo possível uma cópia de segurança. Uma parcela destas câmeras, especialmente as que acompanham as partes externas, possui sensor de detecção de movimento, as outras, dos ambientes internos, como celas e galerias, fazem a gravação de forma contínua. 

Além do sistema de vídeo, as casas prisionais também receberam melhorias como reforma na estrutura física, pinturas, reforço na iluminação externa, entre outras. Estas atividades contaram com o apoio dos Conselhos das Comunidades, de Associações, do poder Judiciário e do Ministério Público. 

Para o diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal (Dsep) da Susepe, Mário Pelz, que inaugurou o sistema em Passo Fundo, na quinta-feira (3), os equipamentos servem para monitorar de forma mais efetiva os apenados, facilitando e colaborando com o trabalho do agente penitenciário. "Toda a tecnologia é agregada à mão de obra que já existe nos presídios, é um ‘olho eletrônico auxiliando os olhos dos agentes na vigilância, e é um reforço na segurança", afirma Pelz. 

Parcerias importantes 
O delegado da 4ª DPR, José Marlei Frighetto, informa que a Susepe busca firmar parcerias com todos os segmentos da sociedade para colaborar com a segurança da comunidade. "Quanto mais envolvimento das pessoas de fora dos presídios, melhor será o tratamento dado aos que estão dentro, de forma que, quando os presos saírem, estarão compreendendo que fazem parte desta mesma sociedade", destaca. 

O diretor da Susepe reforça a importância das parcerias. "O espírito disto que acontece aqui é muito maior do que o próprio ato de doação. São as comunidades que estão chegando dentro dos presídios e olhando os presídios como parte dela", conclui Pelz. 

Gostou? Compartilhe